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EVELLIN.

por incrível que pareça eu não tava fumando, nem lendo. era uma madrugada insuportável, já que matheus e Alexia transaram a metade da noite. era exatamente.. 03:28
como tinha parado eu decidi ver filmes. coloco o filme enquanto camilla tava jogada na minha cama, pra mim ela podia dormir por mais 8 horas seguidas. infelizmente ela acordou.

cami: que baralho é esse?
- que baralho porra, a da tv?
cami: não.
- que barulho então?
cami: abaixa o volume da tv -- falo e a mesma faz. era um barulho de escada, como se alguém tivesse revirando a casa.
- fala baixo, tem alguém aqui.
cami: será que não é a alexia e o matheus?
- não, eles estão dormindo, tavam transando.
cami: eca.
- vai pra baixo da cama, só saí daí quando eu avisar, caso alguma coisa aconteça só vai pro quarto do matheus ou usa isso. -- entrego uma pistola preta pra mesma.
cami: tá louca? eu não sei usar isso, fica aqui! vão me matar.
- ninguém vai matar você caralho, prometo. a pessoa tá lá em baixo! vai pro quarto do matheus e manda ele ir olhar a Alexia ou descer. NÃO DESCE CAMILLA!
cami: e se a pessoa matar você eve?
- seria meio difícil, enfim. vai lá, eu vou ficar bem. -- camilla sai do quarto com a pistola e eu estava com uma m16. Era o suficiente pra arrancar a cabeça de qualquer imbecil que estava aqui.

desço as escadas e me espanto com a bagunça. Realmente alguém tava aqui, e ela queria que soubessem que ela tá aqui. Um grande filho da puta que vai ficar sem cabeça.

não estava com colete nenhum, somente um macacão branco e justo, e eu tênis. meu cabelo tava em um rabo de cavalo.

- ei filho da puta! aparece ou vai ficar se escondendo? mostra a cara. -- falo mais não foi o suficiente, nenhum baralho. - certo, quer brincar de esconde esconde? vou dizer uma coisa, quando eu era criança eu sempre era a pessoa que procurava, era boa nisso, mas eu já tenho 20 anos, não acha que é meio infantil essa brincadeira? -- a pessoa tava querendo me testar, não é possível!

CAMILLA.

Eu tava nervosa pra cacete, nunca passei por isso, não sei nem onde fica o gatilho, o pente, a mira, nada. Fui até o quarto do Matheus e ele não abriu, eu tava tremendo pra caralho! até que dps de tanto bater na porta ele abre e eu corro pra dentro do quarto.

matheus: caralho porra? matou alguém?
- não, ainda não, não sei.
matheus: que? você é sonâmbula?
- não, sei lá, enfim. eu preciso da sua ajuda!
matheus: você ta segurando uma arma porque? cadê a evellin? você vai se matar?
- cala a boca! tem alguém aqui, a evellin foi procurar e ela mandou eu chamar você e não lembro o resto. -- eu tava literalmente quase chorando.
matheus: fica com a arma acorda a Alexia e se trancam lá. Se algums coisa acontecer vocês atiram ou gritam. ta me escutando porra?
- tô! -- falo e corro até a porta da lexi.

MATHEUS.

não me lembro qual arma eu peguei, eu somente peguei qualquer uma e desci pra procurar, essa pessoa vai perder todos os órgãos dela por me fazer acordar essas horas.

- evellin?
eve: aí cacete, que susto!
- ja achou?
eve: não, perai. -- encontro um bilhete com um papel rasgado e uma letra horrível em cima do balcão.
"que tal brincar de enigma? é bom olhar todos os cômodos da casa.."
eve: tá lá em cima.
- claro que não, tá aqui em baixo.
eve: fica lá em cima e eu fico aqui em baixo.
- e as meninas?
eve- olha, a pessoa que tá aqui não quer dinheiro, quer elas ou a nossa cabeça pendurada no seu escritório. E nossa prioridade nesse momento é elas.
- eu não coloco ninguém acima de mim, vc não deveria fazer isso.
eve: eu tô pouco me fodendo pra mim, vai olhar elas, agora!
- blz, senhora mandona -- eve revira os olhos.

oposto de mim.Onde histórias criam vida. Descubra agora