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LUDMILLA POV

Senti a grama em minhas mãos e fechei os olhos, logo as imagens de Brunna por baixo de mim chorando me vieram a mente e eu sorri.

Era bom lembrar de quando eu tinha alguma chance com ela, mas meu sorriso desapareceu quando lembrei do que houve na festa.

Brunna mudou e talvez eu nunca conseguisse tê-la de qualquer forma.

Olhei para o céu e deixei algumas lágrimas caírem.

Pensei na possibilidade de ser uma submissa, mas pensar em ser uma me deixava com uma sensação de inferioridade e eu coloquei na cabeça em ser uma dominadora apenas para não me rebaixar a ninguém.

Eu sempre fui uma autoridade, uma líder de algo.

E não fazia sentido ser a líder de um grupo que bate nos outros por diversão e na cama ser alguém que se entrega totalmente a outra pessoa.

Pensar nisso me deixou com raiva.

Acabei usando meu tranquilizante, na verdade eu já o usava por vício mesmo, quando comecei era algo que me tirava o nervosismo quando fazia coisas extremas.

Para participar do grupo eu teria que passar por uma espécie de rito de passagem e esse rito era bater em alguém até que meus pulsos sangrassem.

Na época o líder era Niall Horan.

Todos tinham medo dele.

Eu estava tão nervosa que acabei aceitando um pouco do que ele me ofereceu e dizia que me acalmaria.

Até que a adrenalina tomou conta de meu corpo e eu não mais sabia o que estava fazendo.

Bati na primeira, na segunda e na terceira garota, não conseguia parar.

Descontei todos os meus problemas e angústias naquele ritual.

Quando Niall se formou eu me tornei líder, batia até nos próprios membros do grupo quando faziam algo que eu não gostava.

Assim ganhei respeito.

Mas algo ficou fora de controle quando Louis começou a discordar de tudo que fazíamos, mesmo apanhando junto ele tentava me fazer parar.

Dizia que estava ficando louca.

Eu o expulsei do grupo e desde que me empenhei em conquistar Brunna não tenho mais contato com ele.

Depois de usar a droga o guardei em meu bolso e estava pronta para fazer o trabalho de sempre.

Mas dessa vez seria alguém que o Louis não gostaria que eu batesse.

Assim ele aprenderia a me respeitar e nunca mais fazer algo que não gosto.

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