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- Brunna eu - Ludmilla tentou falar mas Brunna tapou a sua boca.

- antes de dizer algo, preciso que diga se quer isso. - Perguntou e Ludmilla acenou positivamente, então a outra tirou sua mão levemente para que Ludmilla falasse o que queria.

- olha, eu estou com muito tesão mas um BDSM de verdade não da pra ser feito aqui.
- Disse Ludmilla rindo e Brunna revirou os olhos.

- tem razão, talvez esse não seja o local adequado, mas vamos para sua casa e acabamos isso lá. - Disse Brunna e Ludmilla negou.

- eu nunca deixaria você ser a dominadora. - Disse Ludmilla e Brunna a apertou pelo pescoço e em seguida sussurou em seu ouvido.

- você não tem o direito de escolher qual será o seu papel, a única coisa que quero que diga é sim mommy e não mommy. -  Disse Brunna sufocando a outra que quase sem conseguir respirar acenou positivamente.

Ambas estavam no carro em direção a casa de Ludmilla.

A maior não olhava para Brunna, apenas para a pista e Brunna a olhava fixamente sorrindo travessa.

- por que achou que um dia seria dominadora? - Perguntou Brunna tirando uma algema de dentro da gaveta do carro.

Ludmilla olhou para a algema e tirou de sua mão a jogando de volta na gaveta.

Brunna riu.

- não interessa. - Disse Ludmilla rude ainda sem olhar para Brunna.

- não precisa responder. No meu caso eu sempre me imaginei como a dominada a submissa, mas quando pesquisei sobre isso me interessei em ser a dominadora e quando me imaginei te fodendo até chorar eu senti muito mais tesão. - Disse Brunna e Ludmilla tossiu.

- você quer que eu chore e gema seu nome? - Perguntou Ludmilla tossindo. Camila riu e tocou a coxa da outra que congelou.

- viu só porque você tem que ser a submissa. Olha sua reação ao sentir o meu toque. - Disse Brunna e Ludmilla olhou para a mão da latina em sua coxa.

Em seguida engoliu em seco.

- Brunna... O motivo por eu sempre querer ser a dominadora é... - Ludmilla começou a falar mas Brunna tapou sua boca e Ludmilla a olhou confusa.

- eu só quero te foder, não ser sua namoradinha, não precisa me contar a sua vida eu não me importo. - Disse Brunna fria e Ludmilla sentiu um aperto no peito.

Logo ambas chegaram ao destino final.

Mas antes que Brunna abrisse a porta do carro Ludmilla segurou o seu braço.

- eu posso parecer rude mas eu também tenho sentimentos. - Disse Ludmilla insegura e Brunna a olhou com desdém.

- engraçado você dizer isso, por que não pensou em meus sentimentos quando me batia todos os dias? Você é egoísta. - Disse Brunna descendo do carro.

Ludmilla hesitou mas desceu em seguida.

Ambas estavam no quarto, Ludmilla estava sentada na cama e Brunna escolhia seus objetos de tortura que estavam na gaveta do criado mudo.

Ludmilla olhava para seus posters no teto e sorriu pensando em porque merda ela colocou aquilo ali se era só em Brunna que ela pensava.

- achei. - Disse a menor tirando o cinto da gaveta junto as algemas.

Ludmilla sorriu nervosa e se deitou.

- pode me prender. - Disse colocando suas mãos na cabeceira para Brunna lhe prender.

A menor deu de ombros e a algemou.

- quando você disser que o sinal está vermelho, eu irei parar, okay? - Perguntou e Ludmilla acenou positivamente com olhos fechados.

Brunna tirou a roupa da outra a deixando apenas de roupa íntima e em seguida tirou a sua.

- olhe para mim Ludmilla! - Ordenou Brunna ficando por cima da maior.

Ludmilla abriu devagar os olhos e ao ver o corpo esbelto de Brunna se excitou rapidamente.

Brunna sorriu travessa e foi até a nuca da outra para morder.

Ludmilla gemeu baixinho.

A outra levou seus lábios em direção ao ouvido de Ludmilla.

- Lulu, quero que fique em silêncio enquanto te bato. - Disse Brunna sussurando e Ludmilla acenou positivamente.

Até que Brunna saiu de seu colo e desferiu a primeira chicotada.

Ludmilla aguentou a dor em silêncio.

- quando quiser eu paro. - Disse Brunnq desferindo outra e Ludmilla fechou os olhos aguentando calada.

Brunn novamente desferiu mais uma dessa vez mais forte que as anteriores.

Ludmilla nada disse.

Então as imagens de Ludmilla a espancando na escola surgiram em sua mente, Brunna sentiu raiva e pela primeira vez teve a oportunidade de descontar tudo que Ludmilla lhe fez.

Então desferiu várias chibatadas fortes

Ludmilla deixou lágrimas caírem e sofreu calada, sabia o que Brunna estava fazendo e sentiu que merecia.

Brunna batia chorando e Ludmilla chorava também.

- Brunna... Eu sinto muito. - Disse Ludmilla e por fim Brunnqa parou de bater e caiu de joelhos no chão para chorar.

- eu te odeio! - Exclamou a menor chorando.

- eu sei disso. - Disse Ludmilla gemendo de dor e chorando.

Depois de chorar Brunna tirou as algemas de Ludmilla que sentia seu corpo queimar em dor.

Ludmilla olhou para o rosto vermelho da menor com seus lábios cheinhos e segurou em seu queixo para que tivessem um contato visual melhor.

Brunna não conseguia olha-la.

- olha pra mim Bru. -  Disse Ludmilla e Brunna a olhou .

Em seguida Ludmilla encostou seus lábios nos dá menor a beijando singela.

Brunna deixou que Ludmilla o fizesse e acompanhou o beijo. Até que Ludmilla pausou o beijo e olhou nos olhos de Brunna.

- eu sempre amei você.

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Penúltimo capítulo!!

Quando tiver 30 comentários (não vale "continua" e "posta mais") eu posto o final da História. Vou começar a postar uma fanfic nova, fiquem ligados no perfil.

✓BDSM +18✓Onde histórias criam vida. Descubra agora