4 - A real arte.

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Eu não esperava receber esse pedido do loiro hoje, mas não tive como negar, por isso me ajoelhei em sua frente, já de frente para o seu cacete.

— Tão sensível... – comentei antes de enfiar seu pau em minha boca, movimentando devagar a minha cabeça para frente e para trás. Solto um gemido abafado e decido engolir tudo, sentindo tocar em minha garganta o que me fez lacrimejar antes de tirar a minha boca com minha lingua pra fora, um fio de saliva conectando seu pau a minha língua úmida.

— Isso mesmo... Coloca tudo nessa sua boquinha... - o loiro mandou enquanto puxava os meus fios de cabelo com força e segura o próprio pau, batendo ele contra os meus lábios carnudos babados. E assim eu faço novamente. Engoli tudo sem engasgar dessa vez e o deixo todo melado de saliva, afastando a boca de seu pau em uma cena tão pornográfica que eu sinto a rola de Katsuki latejar contra a minha língua, começando a o punhetar enquanto aperto seu pau, o bombeando por querer porra.

— Ah... que delícia, babe... - ele murmurou rouco, puxando meus fios para trás enquanto me faz arfar, me fazendo o encarar ainda com seu pau pulsante sobre a minha boca.

Ele começou a passar a sua glande inchada em meus lábios como se fosse um batom, querendo me embelezar com o seu pré gozo. — Você quer porra, Izuku? Hum? Porque eu vou te encher de porra nos seus dois buracos... - ele falou e segurou na base do seu caralho, voltando a enfiar na minha boca quase me fazendo engasgar, mexendo a minha cabeça para eu o lambuzar direito, inebriado em prazer e a única coisa que eu pensava era nesse seu caralho me fodendo.

As coisas entre eu e Katsuki tem melhorado, bastante até, ao que parece.

Se passaram três meses desde aquela situação toda, e os meus chefes conseguiram outra pedra para mim, mas dessa vez eu que tive que arcar com toda a parte financeira, e eu mesmo fiz essa escolha, pois acredito que assim eu teria menos problemas e eles não iriam ter a preocupação de ter que gastar ainda mais com o evento por um erro meu. Eu decidi fazer essa escolha, mas ainda assim eles quiseram envolver a polícia, o que no final não deu em nada praticamente, e Katsuki ficou comigo em meu apartamento, o que também não foi uma escolha ruim.

Ele realmente conquistou a minha confiança no decorrer dos dias, e ele soube me dar um prazer que ninguém nunca tinha me dado antes, soube ser romântico e me presentear com os melhores momentos da minha vida. Nós começamos a seguir um ritmo bom, um ritmo de casal, que eu não notei quando tudo passou a ficar tão natural. Ele faz o nosso café da manhã, eu o ajudo a preparar o almoço e o jantar a gente pede comida de fora ou arrisca a vida na cozinha com algo diferente. Nós tomamos banho juntos e sabemos a rotina um do outro, já que agora ele também trabalha, e com isso a gente tem seguido esse tipo de relacionamento.

Não sei quando a gente começou a se titular namorados, mas nós nunca fizemos um pedido formal, apenas foi seguindo e eu sei que ele é o meu namorado como o Katsu sabe que eu também sou o dele. Eu estou incrivelmente feliz com isso, mais do que eu pensei que eu estaria, e isso é tudo graças ao Katsuki.

Na verdade, eu acho que é graças a pedra, pois quem realizou o meu desejo foi ela, e lembrar disso as vezes me traz o medo de perde-lo, de não tê-lo mais comigo em algum momento, mas eu vou aproveitar bem a presença dele antes disso acontecer. Irei ama-lo mais que qualquer um poderia.

A exposição das obras será daqui uma semana, então a estátua está nos últimos detalhes, o que foi uma correria e um desespero meu para terminar tudo a tempo. Eu tive menos da metade do prazo que me deram antes, e a nova estátua de Katsuki tinha que ficar melhor que a anterior, por isso eu passei noites acordado esculpindo em total foco, dormindo pouco pois cada minuto que eu perderia dormindo eu poderia estar esculpindo e terminando a estátua.

Por isso, em pleno o meu horário de almoço eu estava lá, agachado chupando o pau do meu namorado, pois de noite provavelmente eu não irei voltar para casa ou estaria cansado demais para estar consciente.

Nós estávamos no ateliê, todos tinham saído para almoçar e eu havia ficado para esculpir, mas aí o Katsuki apareceu para me trazer almoço, me deixando feliz por ele ter vindo me ver, mesmo que ele sempre faça isso. Se não fosse ele me trazendo o almoço, eu nem sequer iria comer por ter que terminar a estátua.

E com isso ele me pediu para ajoelhar, já mostrando as intenções dele, e eu nem sequer hesitei. Apenas ele sabe me dar prazer de verdade, e eu confesso que ando precisando sentir algo a mais sem ser dor nos dedos de tanto esculpir.

Ele é o meu homem perfeito, e agora que eu me apeguei, eu não quero perde-lo, eu não posso.

Quando eu menos percebi eu estava encostado na mesa de ferramentas com as minhas calças abaixadas, tendo Katsuki me fodendo enquanto beijava o meu pescoço, tendo que me segurar para não gemer alto demais para alguém que estivesse lá fora ouvir.

O loiro segurava em minha cintura e eu apoiava as minhas mãos na mesa, me inclinando sobre ela quando eu sinto o caralho do mais velho indo mais fundo, gemendo arrastado em excitação. — Ka-Kacchan... porra...

— Eu senti saudade de você na cama... por que você vem aqui para me esculpir sendo que você já me tem em casa? Você sabe que eu sou todo seu... que eu sou o original. - ele murmurou em meu ouvido, dando estocadas lentas mas fortes em meu interior, sabendo que isso acabava comigo, me fazendo gemer necessitado por mais.

O loiro estava me torturando, ele quer acabar comigo, mas não é como se eu tivesse escolha do que fazer, a exposição é importante, mas o nosso relacionamento também é, e no momento eu não consigo cuidar dos dois de uma forma saudável.

— Kacchan... não faz isso comigo... você sabe que se eu tivesse tempo a gente transaria sempre que pudesse.

Ele não me respondeu, apenas me empurrou mais contra a mesa e começou a estocar com mais força, voltando a tomar um ritmo mais rápido, me fazendo gemer mais alto e a mesa bater um pouco contra a parede. Precisei segurar um martelo para ele não cair, recebendo um chupão no meu pescoço enquanto o meu interior era surrado sem pena, me deixando louco de prazer.

— Você... vai me compensar por todo esse tempo sem você. - o loiro murmurou contra o meu ouvido em um gemido falho e arrastado, me estapeando na bunda e me fazendo gemer alto, trêmulo e prestes a gozar.

— Eu... E-eu vou! - falei mais como um gemido do que como uma afirmação, gozando sobre a mesa enquanto Katsuki me enche de porra atrás, abraçando meu corpo no dele com carinho enquanto ele me cheira, acalmando os ânimos, finalmente.

Para uma estátua, ele fode muito bem.

— Mas para constar... eu sou mais bonito que aquele ali feito de pedra. - dei uma risada alta, sorrindo e me virei de frente para o loiro, abraçando seu pescoço e dei um rápido beijo em seus lábios.

— Sim. Você foi o primeiro, sem dúvidas é o mais bonito.

— Então você deveria estar ocupado comigo, não com ele... - tive que rir mais uma vez, pois ouvir o loiro falando daquele jeito enciumado estava acabando comigo.

— Ei, você é o meu homem perfeito, então não se preocupe. - falei, beijando mais uma vez aqueles lábios que para mim eram apenas vistos em sonhos, e todo esse amor que ele me dá eram ficção para mim. Apenas isso importa agora, eu só quero e preciso dele, ele e esse nosso amor mágico.

My Perfect ManOnde histórias criam vida. Descubra agora