Capitulo 3

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Depois de descobrir que eu era a presa da Dudinha fiquei pensativa sobre o assunto, eu não vi ela mais e busquei por todo local até onde meus olhos alcançava sem sucesso.

Fui ao banheiro, Aguardei desocupar uma cabine e quando terminei de usar abri a porta e senti um perfume familiar lavava minhas mãos e a porta de uma cabine se abriu revelando a dona do cheiro

— Que surpresa

— É né? Nem parece que a gente veio para o mesmo lugar e a chance de usar o mesmo banheiro era grande

Ela sorriu e seguimos para fora

— Onde você está ficando?

— Um lugar bem interessante

— Não tinha te visto mais

— Vem vou te mostrar

Puxou minha mão e uma corrente elétrica provocada pelo ato me assustou, ela me levou para uma área que dava uma visão da rua e a noite junto com as luzes do ambiente deixava bem aconchegante

Quando chegou a sacada ela me encarou e sorriu, rolei os olhos pelo ambiente procurando os amigos dela e não estavam ali

— Está aqui sozinha?

— Encontrei esse lugar quando tentava fugir do tédio

— Entediada numa festa?

— Acontece sempre comigo quando não consigo o que eu quero

— Uhh e o que você quer?

— Tem certeza que não sabe?

— Não

— Não sabe?

— Não tenho certeza

Ela suspirou

— Me mostra

Mantive o olhar no dela enquanto disse timidamente nem sabia o que estava fazendo e ela se aproximou devagar e enlaçou as mãos nas minhas enquanto seu rosto se aproximava do meu fechei os olhos devagar.

Primeiro ela deixou um selinho e depois um beijo na ponta do meu nariz, outro selinho e suspirou. As mãos pousaram em minha nuca e o beijo aconteceu, ela tem uma pegada forte e eu nem sabia o que aconteceria depois daquilo mas aproveitei. Terminado o beijo eu estava arrepiada, meu coração batia forte ela manteve o rosto a poucos centímetros do meu e quando abri os olhos vi Kayan se aproximar. Me afastei rápido tentando fingir que nada aconteceu e Duda olhou pra trás entendendo minha atitude

— Não é porque está apaixonada por ele que você
Vai deixar de fazer o que você quer

Kayan notou que estávamos ficando e voltou para trás

— É que...

— Não precisa falar caso não se sinta à vontade

Afirmei e sorri

— Acho que você tem boas chances com ele

Ela disse isso enquanto olhava um ponto distante

— Que sorte dele ter seu amor

— Não acho que seja sorte ele é todo perfeitinho e não tem como não se apaixonar

Ela se aproximou e passou o dedo em volta dos meus lábios

— Devia ter tirado o batom antes

Eu sorri

— Pode tirar da próxima vez, eu vou te lembrar

— Tenho que esperar muito para a próxima vez?

Neguei sem palavras já com uma grande expectativa pelos próximos passos dela.

Maria Eduarda era uma garota dominadora mas era muito gentil e carinhosa, uma de suas mãos estava na minha nuca novamente me levando pra mais perto de si como se tivesse possibilidade.
Passei meus braços em sua cintura e senti um calor muito bom entre a gente era inegável a química que tínhamos e como tudo que é bom dura pouco o grupo que odeio se aproximou e algumas batiam palmas e fazia festa por ver a gente se beijando. Me afastei e fiquei seria, a Duda percebeu enquanto olhava as amigas me despedi e sai de lá

— Vou nessa Duda

Minha obsessão Onde histórias criam vida. Descubra agora