Capítulo 25

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POV Bibi


Kayan estava do meu lado numa mesa no refeitório, parecia surreal a intimidade que criamos e de repente ele veio se aproximando e parou a centímetros da minha boca

— O seu sorriso é o mais lindo que já vi, e ainda por cima você também sorri com os olhos eu acho incrível

— Poético, nunca tinham reparado nisso... Obrigada

— De nada
Ele sussurrou e nossos lábios se encontraram no instante seguinte, fechei os olhos e me entreguei ao momento sentindo ele tocar meu rosto de forma delicada enquanto me beijava.

Durante todo o intervalo ficamos juntos ali sem se importar com o mundo ao redor ele me convidou pra sair na sexta e disse que quando quisesse poderia ir passar a tarde com ele em sua casa, não vi maldade naquilo e não me importava se houvesse nunca me privei de nada quando realmente quero.

Mandei mensagem pra Dudinha porque não tinha visto ela mas ela não visualizou e com isso tratei de me concentrar nas aulas.

Fui pra casa andando  não era muito longe e eu queria caminhar um pouco e pensar, decidi que mesmo que não fosse como imaginei daria uma chance ao Kayan de me conquistar mas é aquilo né "posso estar aí pegando fogo te amando, se ela ligar largo tudo e vou voando" sorri

— Poxa até que enfim
Mamãe me esperava de braços cruzados na porta

— Oi mãe

— Já almoçamos, você demorou muito

— É que eu vim andando

— Quem é você? O que fez com a minha filha?

— Sou eu mesma mãe
Eu ri

— Deixei seu prato no forno, ainda está quente

— Obrigada

Lavei as mãos e sentei na mesa sozinha, comi em silêncio e quando terminei lavei meu prato e talheres e subi... um banho demorado antes de me
Jogar na cama e tirar aquele cochilo

Pensando assim, eu tava muito vagabunda, precisava de um trampo pra livrar Minha cabeça de pensamentos constantes

A Duda respondeu minha mensagem
"Oi nenê"
"Tava na sala com a Lu"

  "Senti sua falta"

Respondi pra ela e aguardei retorno

"Eu também"
"Você vem hoje a noite?"

     "Claro que sim, estou ansiosa"

"Ué? Porque está ansiosa? "

Ela perguntou curiosa e sem ter o que falar inventei

"Tenho um filme, pra gente assistir"

"Qual filme?"

"Surpresa"

"Odeio surpresas"

Sorri meio boba com aquela conversa e agora teria que pensar num bom filme. Até pesquisei na internet e encontrei um bizarro, um tal doce vingança.

Dormi do nada e acordei já escurecendo olhei o relógio e marcava 19hs precisava ir, tomei outro banho e tratei de ficar bem cheirosa pra ela.

Procurei uma roupa pra ir a faculdade no dia seguinte e após deixar tudo na mochila desci as escadas, meus pais estavam na sala e não demorei a contar a novidade

— Pra onde vai?

— Dormir na casa da Duda

— Você dormiu lá ontem — Mamãe comentou

— É um romance? — Meu paí sugeriu

— Quem me dera ter a sorte

— Ué, é só tentar

— Digamos que joguei a sorte fora

— Mas se for pra ser será

— Aliás você é adorável... Quem não se apaixonaria por você?

— Mãe você não conta

— Conta sim

— Beijos preciso ir

Me despedi e sai dali, o Uber me esperava do lado de fora e logo ganhamos as ruas da cidade em direção ao final do meu arco-íris

Minha obsessão Onde histórias criam vida. Descubra agora