True Love

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Ainda não eram dez horas quando Henry acordou. Estava animado com o dia de Natal e em como seria aproveita-lo com as suas duas mães.

Ainda de pijama, Henry foi até ao quarto da sua mãe e abriu, cuidadosamente, a porta. Olhando lá para dentro viu suas mães dormindo juntas, aconchegadas uma na outra. Fechou a porta e voltou para o seu quarto.

– Deu certo! Funcionou! — exclamava, pulando de alegria. Correu para o piso de baixo e ligou para Gold — Deu certo!

Estava duvidando da minha palavra, Henry?

– Não. Um pouco. Mas funcionou. Elas estão dormindo juntas. Muito obrigada, Rumplestiltskin.

Sempre ao dispor. Você sabe que eu gosto de ver o amor verdadeiro vencendo.

– Amor verdadeiro?

Ora, sim. Por que você acha que as duas nunca se tentaram aniquilar? Além de você, obviamente.

– Uau...

Henry, há muito tempo atrás, ainda na floresta encantada, eu dei um cisne assado para a Rainha comer, e ela adorou, mas sentiu pena do pobre animal.

– Você sempre soube — concluiu.

Eu sou Rumplestiltskin, eu sei de tudo. Não há mal algum capaz de separar o amor verdadeiro.

– E elas duas sempre estavam lutando juntas, mesmo se odiando. Porque até mesmo se odiando duas pessoas ainda podem ser o amor verdadeiro uma da outra.

Parece que você entendeu.

– Henry, com quem você está falando? — Regina perguntou entrando na sala.

– Até depois Rumple — sussurrou e desligou — Ninguém. Dormiu bem? Onde está a mãe Emma?

– Dormi sim, querido — respondeu, o sorriso brilhante não lhe saía da cara — A sua mãe está descendo, está vestindo o pijama.

– Ótimo! Preciso de falar com vocês duas.

– Oh ok. Me acompanha até à cozinha? Podemos preparar o café da manhã antes de sua mãe descer.

*

Na casa dos Encantados, Mary e David desfrutavam de um café da manhã em silêncio. Desde a noite anterior que não estavam se falando devido ao fato de sua filha e seu neto terem os deixado para ir acompanhar Regina.

Mary se sentia traída e David se sentia em uma prancha sob um mar de tubarões. Compreendia a decisão de sua filha e não se importava, mas não gostava de como sua esposa tinha ficado. E por mais que tentasse explicar, Mary não se permitiria entender.

O silêncio foi quebrado pelo som da campainha. Mary se levantou e abriu a porta, dando de caras com Gold.

– Emma não está aqui, se quer saber.

– Oh eu sei, querida, eu vim falar com vocês. Posso? — Mary abriu espaço e o deixou entrar — Vim falar com vocês sobre sua filha e a rainha.

– O que a Regina fez? — Branca questionou atacante.

– Nada, Regina não fez absolutamente nada.

Branca voltou a se sentar ao lado do marido e Gold se sentou em banco à frente. – Querem ouvir uma história?

– Não temos tempo para histórias, Gold.

– Vocês vão gostar desta, Príncipe — o casal se entreolhou.

– Conte — David pediu.

– Era uma vez, há muitos, muitos anos, na floresta Encantada um casal foi pedir ajuda a um mago. Um mago mágico e poderoso. O casal queria a ajuda desse ser poderoso para combater contra a rainha. A rainha ia lançar uma maldição ao reino, e só apenas uma pessoa poderia quebrá-la.

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