Aliança

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Fanfic by Sara parte 152
Autora: Sara R.
#sararussinholi

Todos os direitos autorais são reservados a autora citada acima, qualquer uso parcial ou total sem autorização será considerado crime virtual e ou autorais. LEI N⁰ 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998 e punido pelo artigo 184 do Código Penal.

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- Y...Ya...Yaman, Ece sentiu o sangue sumir do corpo
- Rebelião? Onde é esse presídio ? Fale! Yaman pegou Ece pelos ombros e a sacudiu
- Ei! Ficou louco? Solte minha mulher! Nedim alterou o tom de voz tirou Ece das mãos de Yaman
- Nedim! Não se meta, ela vai me dizer tudo o que sabe!
- Você a está assustando, ela vai dizer , mas não ouse tocá-la ou não respondo por mim. Eu não toco em sua mulher assim, não toque na minha também

Yaman respirou fundo, se lembrou dos exercícios que Sra. Hayat o ensinou
- Tem razão, me desculpe , eu perdi o controle, só de imaginar que Seher está em uma situação assim, eu me desespero.
- Por favor Ece me diga tudo o que sabe
Ece ainda estava meio em choque
- Eu não sei bem , Alev me ligou e disse que estavam na visita e de repente, foram sendo retirados , quando já estavam fora do presídio souberam que havia uma rebelião no outro presídio, mas a ligação caiu , eu não consegui falar com ele novamente, então corri para cá, não sabia o que fazer...
- Está bem, fez bem . Nedim , precisamos saber onde Seher está
- Vou iniciar as pesquisas, pegou o celular e começou a pesquisar com quem poderia lhe dar informações
- Eu preciso ir até lá, Nedim providencie um helicóptero
- Eu vou com você
- Está bem, vamos logo
- Nedim ... Ece chorava de preocupação
- Não fique assim, vai ficar tudo bem
- Traga ela
- Vamos trazer, a beijou e saíram apressados

Nedim e Yaman embarcaram para onde Alev estava, por ligação não conseguiam se falar , mas a troca de mensagens era efetiva e Alev disse a localização de onde estava, tentaria colher mais informações até que eles chegassem.
Nedim providenciou um carro que estaria disponível quando chegassem no heliporto.
Alev seguiu para o presídio onde Seher estava e enviou a localização para Yaman, assim quando chegassem iriam direto para lá.

Duas horas depois eles chegaram...
- Vamos Nedim, quero chegar logo nesse tal presídio
- Vá com calma Yaman, sabe que não vai poder entrar
- Quero ver quem vai me impedir
- Yaman , seja racional, é um presídio de segurança máxima, como acha que vai conseguir entrar assim ?
- Sou Yaman Kirimli, posso tudo !
Nedim abaixou a cabeça, fechou os olhos e suspirou
" Deus me dê paciência ".
Yaman cortava as ruas da cidade como um raio , buzinava sem parar, atravessava sinais vermelhos, queria chegar depressa no local.
Finalmente quando chegaram, Nedim agradeceu aos céus por não terem morrido no caminho. Havia um grande cerco policial em volta de todo o presídio, Alev os viu e foi ao encontro deles
- Yaman
- Alev me diga o que está havendo
- Não sabemos muito , a rebelião realmente foi confirmada, vários policiais entraram armados até os dentes, não temos informações sobre reféns
- Maldição! Socou o ar
- Fique calmo Yaman, não há nada que possa ser feito, teremos que esperar
- Esperar Nedim ? Eu não  vou ficar aqui de braços cruzados
- Yaman, mas o que podemos fazer?
- Eu vou entrar! Seguiu em direção a entrada do presídio , foi impedido na primeira barreira por um policial que tinha cerca de dois metros de altura e dois de largura, segurou Yaman com a palma da mão em seu peito
- Não pode passar
- Tire suas mãos de mim ! Sabe quem sou ?
O policial que mais parecia um armário riu
- Não interessa quem seja , daqui você não passa , o empurrou
Yaman furioso gruniu
- Sou Yaman Kirimli!
- Pode ser o príncipe da Persia, daqui você não passa , a menos que queira ser preso, você quer? O encarou
Nedim foi o puxando para trás
- Ficou louco Yaman , o que menos precisa agora é ser preso, vamos arranjar uma maneira.

Havia pouco tempo que a visita tinha começado quando uma sirene tocou e um tumulto começou, os alunos foram sendo direcionados pelos agentes de segurança do presídio, a uma área mais segura, a rebelião tinha sido iniciada no pátio, alguns alunos eram mantidos reféns, Seher estava muito assutada , mas tentava manter a calma, ela e mais  quatro colegas foram trancadas em uma cela vazia , longe do tumulto da rebelião , não muito próximo a área da segurança máxima, uma área isolada , pouco utilzada por lá, esta cela passaria por uma reforma e estava desativada

- Estarão seguras aqui, o agente as trancou e saiu para ajudar a conter a rebelião.
Todas estavam muito nervosas e cada uma reagia de uma maneira, uma chorava, outra rezava de joelhos, outra fazia mil promessas, uma falava sem parar e Seher só pensava em sua família, seu amor e seu pequeno sobrinho
" Meu Deus , que tudo termine bem "

Nedim, Alev e Yaman não acharam nenhum meio de entrar
- Sem chances Yaman , precisamos de um exército para entrar nesse lugar. Veja os armamentos dos guardas, as câmeras de segurança, as cercas elétricas, serpentinas , se entrarmos vamos morrer.
- DROGA! DROGA! Espraguejava o universo
- Eu sabia! Nunca devia tê-la deixado vir nesse presídio! É culpa minha
- Yaman , não seja tão duro consigo mesmo , era uma atividade obrigatória na faculdade, e pelo que conheço de Seher também, ela não teria ficado de fora
- Teimosa Alev! Ela é uma teimosa!
- Não fique assim, tenho certeza que vai ficar tudo bem, veja , tem um exército aqui , não devem demorar a conter isso
- Tomara Alev, tomara
- Isso é péssimo para a faculdade, eles nunca trariam os alunos aqui se soubessem que algo assim aconteceria, parece que nunca tinha ocorrido uma rebelião aqui.
- Foi a oportunidade perfeita para eles, era tudo que precisavam.

Já havia passado uma hora e meia do início da rebelião, cinco alunos eram mantidos reféns, os demais foram sendo liberados aos poucos, a medida que as áreas seguras foram sendo vistoriadas, os alunos foram sendo retirados.
- Veja Yaman, estão liberando reféns, Nedim apontou para a entrada do presídio . Correram para lá, mas nenhum sinal de Seher.

As negociações seguiam , as horas passavam ... a noite chegou
Seher e as colegas permaneciam lá, trancadas na cela
- Nos esqueceram aqui, uma chorava de tristeza, outra reclamava de fome, a outra de sede, outra queria fazer xixi
- Seu caso é o mais fácil querida, ali o sanitário, apontou para o assento encardido
- Eu hein , cruzes, vou segurar
Seher estava sentada no chão, só queria  ir para casa , abraçar e ser abraçada pelos braços fortes do marido e sentir o cheirinho dos cabelos de Yusuf .

Mais duas horas se passaram, as negociações estavam fervendo, alguns presos vendo que não teriam muitas alternativas soltaram seus reféns com a promessa de algumas melhorias, restava agora uma moça, as características físicas que a descreveram, pareciam com a de Seher, o disse me disse na multidão correu solto, Yaman se desesperou
- É ela ! É Seher, novamente tentou invadir
- Minha mulher! Eu preciso vê-la
- Yaman volte aqui, Alev e Nedim  o puxaram para trás
- Estão conferindo a lista de alunos
- Você não ouviu? É a última refém, tem que ser ela, ela não saiu junto com os outros.
- Acalme-se
- Como posso ficar calmo Nedim ! Como ? O segurou pela gola da camisa

Nedim segurou as mãos dele e se soltou
- Não temos escolha

Já era dez da noite , uma moça veio sendo trazida nos braços por um policial , já não havia tanto tumulto, a maioria tinha sido libertada, a imprensa que fazia mais volume se atiçou quando viram a moça sendo trazida . Yaman correu para lá, furou a barreira e sentiu alívio ao vê-la deitada na maca da ambulância
- Seher? Tirou os cabelos dela do rosto e sentiu uma profunda tristeza ao ver que não era sua doce esposa
- Não é ela !
Nedim e Alev chegaram
- Não é ela Nedim!
- Onde ela está Alev? Era a última refém
- Na verdade, faltam cinco, pela lista divulgada, ainda faltam cinco alunas
- Mas como ? Não disseram que era a última refém?
- Devem terem se confundido
- Ou ...
- Ou o quê?
Um disparo deixou todos em alerta e total desespero

Seher achou no canto da cela, um localizador
- Quem deixa um localizador em uma cela ? Isso não é coisa de estar em navios ou aviões? Uma questionou
- Não sei , mas vai nos ser muito útil agora , porque certamente nos esqueceram aqui, Seher apontou a arma para fora da cela
- Fechem os olhos e tapem os ouvidos, atirou
Zaqueu o carceireiro veio correndo
- Meninas! Me esqueci de vocês! Abriu a cela
- Como se esquece de nós ? Levou um tapa no braço de uma
- Ai! Essa área é isolada, não a usamos então , não é comum virmos por aqui
- Vamos sair logo daqui ! Foram tagarelando e fazendo Zaqueu de escudo
- Calma meninas! Estão seguras, sou um ótimo agente
- Ahh cala a boca e tira a gente daqui , Atye estava doida para fazer xixi , além do mais a rebelião acabou, se não você estaria escondido
- Eu ?
- É você ! Certamente se escondeu e nos deixou ali abandonadas à própria sorte
- Ora sua ...
- Sua o que?
- Chega disso por favor ! Seher se intrometeu antes que uma briga começasse, estamos todas cansadas e queremos sair logo daqui , certamente eles também estão, já se passaram horas, já é muito tarde, só nos indique o caminho por favor
- Claro senhorita!
- Senhora! Se lembrou dos pertences, sua aliança tinha ficado ... Minha aliança!
- Meu celular !
- Minha corrente... cada uma foi se lembrando do que tinha deixado para trás
- Temos que pegar nossas coisas
- Vocês querem voltar? A saída é logo ali , já podiam ver as luzes do lado de fora ...

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