Minha casa

Fazia meses desde o acidente. Já que eles quase perderam Aonung para o mar - já que Neteyam quase perdeu Aonung para o mar.

Meses e, no entanto, o menino ainda se lembra como se fossem apenas algumas horas atrás.

" Aonung ?" Nenhuma coisa. Novamente. Neteyam estava cavalgando pelas águas por horas a fio agora, assim como os outros, todos eles estavam, todos estavam preocupados - mas era diferente para Neteyam. Aonung era diferente de Neteyam e depois que eles passaram tanto tempo finalmente chegando a um lugar onde eles poderiam ser transparentes um com o outro, onde eles poderiam ser gentis um com o outro, para perdê-lo depois de apenas conhecê-lo- Não. não aconteceria. Ele não deixaria isso acontecer. Ele acelerou o passo.

"Aonung! Aonung I- sou eu, você pode me ouvir? Você está perto? Só-"

"-yam.."

O corpo inteiro de Neteyam ficou rígido, o animal que ele montou parando imediatamente com o súbito aperto firme que Navi segurou com o qual reina em seu punho. Ele inclinou a cabeça para trás com os olhos fechados, as orelhas se movendo para cima e o rabo se contraindo furiosamente ao ouvir quase todo o silêncio de seu nome. Ele ouviu – não, ele. Ele tinha certeza disso, não poderia ser outra coisa nem ninguém, ele só tinha que–

"por favor."

O Navi girou o animal sem hesitar, olhos arregalados enquanto ele seguia a voz imediatamente, acelerando pela água e procurando freneticamente.

"Aonung? Aonung, estou indo." Neteyam podia sentir sua ansiedade aumentando quando finalmente encontrou o nativo do mar deitado fracamente nas costas do Tulkun de seu povo, que claramente também havia levado uma surra, provavelmente em sua luta para proteger o menino. Ele o reconheceu. Payakan, aquele de quem Lo ' ak , seu próprio irmão, gostava muito e Neteyam estava grato mais uma vez pela exploração e hábitos amigáveis ​​de seu irmão mais novo.

"Obrigado. Merda, obrigado." O mais alto repetiu várias vezes enquanto esfregava o lado de Payakan , acalmando suas preocupações e disposição tensa antes de voltar sua atenção para Aonung bem a tempo de o referido garoto soltar um silvo fraco.

"Porra." Ele exalou enquanto subia na parte de trás do Tulkun, pairando sobre Aonung e observando-o. Ele estava expondo as marcas de vários arranhões, hematomas no rosto e no ombro como se tivesse batido em algo duro. Neteyam já podia sentir seu estômago apertando quando ele avistou sangue mais escuro, escorrendo de seu torso superior e vazando para baixo. Uma lágrima em sua pele que parecia tão dolorosa quanto profunda . Aonung sorriu, porém, como se sua vida não estivesse sendo drenada de onde estava, imóvel, exceto por respirações rasas e ásperas.

"Você veio." E Neteyam foi incapaz de impedir que uma risada borbulhasse em seu peito, as mãos já se movendo para rasgar sua roupa inferior e envolver a abertura no corpo de Aonung. Ele exalou trêmulo, acenando com a cabeça e jogando para trás as longas tranças de seu cabelo que deviam ter se desfeito de onde costumavam ser amarradas durante sua luta. Aonung estendeu a mão para cobrir sua mão trêmula com sua própria mão quente e Neteyam não pôde evitar a ardência em seus olhos.

"Eu fiz." Ele queria dizer mais, muito mais, mas considerou que não era o momento e, em vez disso, começou a levantar Aonung o mais gentilmente que pôde em seu próprio animal.

Aonung não lutou com ele pela primeira vez, apenas fazendo sons fracos quando foi empurrado para uma posição sentada, colocado na frente com as costas para o peito de Neteyam e um braço em volta de seus ombros para mantê-lo parado. O herdeiro Metkayina abraçou seu antebraço com tanta força quanto pôde, pressionando seu rosto no pescoço de Navi da floresta e se escondendo lá enquanto seus olhos começaram a ficar pesados, fechando-se lentamente. Estava quente, ele pensou. Talvez ele pudesse até mesmo dosar como–