Minha casa

Nosso para sempre

Resumo:

Neteyam sentiu suas sobrancelhas se levantarem, os olhos brilhando de curiosidade com a declaração.

"Me escolheu desde o começo? O que faz .." Seu olhar cintilou até a boca de Aonung quando ele notou seu sorriso, a frase sumindo quando ele se inclinou lentamente para diminuir a distância.

Mas o menino escapou completamente de seu domínio, acenando para ele persegui-lo. "Você me pega e eu te mostro", ele riu alegremente, já se afastando e se aprofundando na música.

"Coloque todos esses dedos extras para usar, garoto da floresta."

HISTÓRIA

Uma semana. Foi uma semana inteira de pura dedicação à maioridade de Aonung. Uma semana de decoração, pescando as criaturas mais coloridas para o banquete, preparando e preparando o herdeiro Metkayina para o dia que pertencia exclusivamente a ele. De juntar todas as aldeias das ilhas próximas e abrir espaço para o que vinham fazer. Parabenizar, dançar e cantar, dar presentes – celebrar o rito do menino que se torna homem.

Foi uma semana de preparação para o dia em que Aonung se uniria. Todos na aldeia sabiam de sua intenção de fazer de Neteyam sua companheira, incluindo seus pais. O pai de Neteyam até tentou dar a ele 'a conversa' sobre acasalamento, a pedido de sua mãe, ele presumiu. Disse que a conversa foi o pai fazendo vagos gestos com as mãos e Neteyam olhando fixamente até que ambos caíram na gargalhada. Ele foi abraçado assim que eles se acalmaram, disseram que ele havia deixado sua família orgulhosa, disseram que estava aliviado por seu filho ter encontrado sua companheira. Sua pessoa. Não sem um comentário sarcástico de que não era isso que ele queria dizer quando disse a eles para "se darem bem" com as crianças Metkayina. Neteyam o empurrou apenas uma vez, o sorriso brilhando em reflexo ao de seu pai.

Aonung também foi obrigado a conversar com seu pai. Sobre como um dia ele assumiria o controle desta vila, como ele seria responsável agora por mais coisas do que o homem que seria, como ele precisava estar pronto para liderar este lugar e talvez até mesmo lugares ao redor se precisasse de sua mão. E como Neteyam seria um companheiro maravilhoso para liderar com ele ao seu lado. A cabeça de Aonung se ergueu com isso, vendo o familiar sorriso caloroso de seu pai e o peso de uma mão em seu ombro.

E durante toda a semana agitada, uma constante na vida de Aonung era a mesma coisa; Neteyam grudado ao seu lado como as videiras em uma árvore. Onde quer que ele fosse puxado, o menino azul escuro não estava muito atrás - se é que estava a um fôlego. Desde então, naquela tenda onde Aonung havia exposto abertamente seus sentimentos, Neteyam se sentia mais confortável mostrando suas afeições em público, agora sabendo que Aonung sentia as mesmas necessidades que ele. Era apenas melhor em esconder isso.

E esconder ele tentou.

"Anoung." A floresta Navi disse, andando atrás do que logo se tornaria adulto com um sorriso.

"Aonung," ele tentou novamente, pegando o ritmo para igualar o de Aonung enquanto o outro tentava manter o foco em sua tarefa de carregar a fruta para a área de preparação do banquete.

"Nungi–" Neteyam parou de repente quando Aonung se virou para encará-lo, os olhos brilhando e o rabo balançando animadamente com o silvo de seu amor. Ele sabia que era um reflexo de estar nervoso do que uma ameaça real. Provado ainda mais pela maneira como Aonung estava se movendo sob seu olhar, os olhos piscando rapidamente e as sobrancelhas levemente franzidas.