Capítulo 32

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No dia seguinte  acordei cedo com Lorenzo me ligando querendo uma ajuda como de costume, pra falar a verdade estava com saudades disso, os dias tem sido tão corridos que nem consigo mais fazer coisas que estavam na minha rotina antes de eu me casar.

Lorenzo_ você consegue rastrear isso?

_ claro, entrar no sistema de outras pessoas e rastrear ID ou o que seja é mais fácil do que parece, não é um bicho de sete cabeças... pronto, tem outra coisa que achei aqui mas está criptografado...

falo e  olho pro Lorenzo que só concorda com a cabeça indicando pra eu continuar, sem querer sorrio, fazendo as três geladeiras Electrolux me olharem com as sobrancelhas franzidas.

Massimo_ ao que parece você gosta mesmo de fazer isso em?...

Lorenzo_ claro que gosta, esse é o robe preferido dela.

_ calem a boca e me da um cigarro...

falo cruzando os braços, Lorenzo me estende uma carteira de cigarros de ferro e pego um, assim que coloco na boca Massimo estende o isqueiro e acende pra mim, eu realmente estava morrendo de saudades disso, merda. Depois de conseguir entrar no sistema criptografado com facilidade descobrimos algumas coisas chocantes e comprometedoras do nosso inimigo que ainda não deu as caras, termino meu cigarro enquanto fuço os documentos e quando termino de passar os arquivos pra um pendrive deito a cabeça pra trás olhando pro Massimo que estava atrás de mim, ele me encara e sorri.

Lorenzo_ hm... isso vai manter ele longe por mais uns anos,  obrigado.

_De nada maninho, ei... quero uma arma nova.

Lorenzo_ E?... Espera, Você já não tem duas e um rifle?

_Quero uma sem registro.

Ele que ate então estava mexendo no notebook me olha e começa a rir, depois nega com a cabeça dando um sorriso de canto de boca.

Lorenzo_ Milena, Milena, você não presta...

_ E quem foi o louco que disse que presto?

falo sorrindo, ele cai na gargalhada e começa a ligar pra alguém no telefone do escritório, então assim que a pessoa atende ele pede pra pessoa comprar uma uma Glock não registrada com silenciador e balas extras, em seguida desliga e me entrega uns papeis pra eu revisar.

Lorenzo_ Eu e o Massimo conversamos sobre sua entrada na minha facção...

_ prossiga.... me da um lápis.

Massimo_ Vamos permitir que você tenha um papel dentro da facção, na realidade você vai continuar fazendo oque já faz e gosta, só que agora vai fazer isso como um membro da facção, vai receber pelo seu trabalho.

Lorenzo_ E diferente de antes, além de ser membro e receber pelo trabalho, vamos te incluir nos assuntos e reuniões da facção, além de te incluir em algumas operações.

Vitor_ vocês falam isso como se ela nunca tivesse feito isso tudo por conta própria, ela se alto incluiu nessa facção e na facção do pai de vocês faz tempo, só não recebia.

Massimo_ ninguém te perguntou nada Vitor, isso é só uma declaração oficial.

_ Nhe, o contador de vocês tá fazendo merda, as contas aqui foram alteradas de forma bem meticulosa, na qual só perfeccionistas ou pessoas entediadas que gosta de fuxicar descobririam e por sorte sou os dois... 

falo olhando pros três patetas que arregalam os olhos, suspiro e me inclino na mesa refazendo a conta enquanto eles olhavam pro papel, assim que termino entrego a folha pro Lorenzo que me olha chocado.

_ não posso ficar nem um mês fora que isso já vira uma zona... ai esta faltando o dinheiro que você investiu nos recursos pros capangas intermediários, não deu pra notar porque ele dividiu bem e soube fazer oque você pediu com a reserva de emergência, se você entrar na conta de emergência, provavelmente vai estar zerada ou travada.

Depois disso deixei por conta deles o resto e fui ver as meninas e contar pra elas sobre a permissão, eu realmente estava feliz por agora ter permissão oficial deles pra poder fazer oque gosto dentro da facção e por ter um papel lá dentro, Helena ficou confusa quando falei, mas assim que expliquei ela entendeu melhor, eu acho. Conversamos sobre as facções e o relacionamento dos nossos pai, sim, senhor San Tiago, meu papito resolveu assumir  seu relacionamento com o senhor Gabriel pai da helena,  já que agora só falta o julgamento do divorcio pra ele se separar da minha mãe e da mãe do Lorenzo, o véio tacou o foda-se, foi ser feliz e me contou tudo por mensagem junto com umas figurinhas doidas, agora vai ter um jantar para eles se assumirem pra família, bom, pros mais íntimos no caso, ou seja, os filhos.

Enquanto conversávamos percebi que Helena estava quieta e parecia preocupada com algo, mas logo que perguntei e ela falou oque estava rolando na cabecinha dela entendi a questão do problema, Leninha é bem insegura com relação a namoro e afins por causa do passado dela e seus ex babacas, então resolvi dar uma força pra pequena, o único problema é que ela vai ter que olhar pra cara daquela vaca da Sarah que infelizmente é irmã dela e pro cunhado dela que é um de seus ex pau no cu.  Depois de conversar mais um pouco com as meninas fui embora arrumar minhas coisas, quando chego dou de cara com o marcos rolando no chão com o Pitico, ele é completamente diferente de quando estava com os pais dele, ele parece mais livre e bem.

Massimo_ porque não me ligou pra te buscar?

fala assim que chego na porta do nosso quarto sem nem se virar pra mim.

_ queria andar um pouco...

Massimo_ aconteceu alguma coisa?

_ não... porque?

ele se vira me encarando e se senta na cama batendo a mão na perna indicando pra mim sentar no colo dele, assim faço e me arrepio quando as mãos dele que estavam sem luvas toca a minha cocha por debaixo do vestido.

Massimo_ você parece distante hoje...

_ s-só estava pensando na vida, não posso?

Massimo_ prefiro que  pense em mim.

fala me encarando de um jeito que me fez entretecer e senti minha barriga se esquentar, meus olhos pareciam ter vida própria observando cada detalhe do rosto dele com atenção até parar em sua boca.

Massimo_ que perversão você pensou dessa vez?

_ c-como assim? não pensei nada.

Massimo_ Mile sua mentirosa, seus olhos brilharam da mesma forma quando decidimos descontar o ódio que sentíamos um pelo outro no sexo... pode falar, vou fazer oque você desejar.

_ babaca... tem certeza?

Falo e ele concorda com a cabeça,  mas somos interrompidos pelo Marcos que bate na porta rindo.

Marcos_ caralho, tenho ate medo de de entrar aqui ou encostar em vocês dois, parece que a qualquer momento vou levar um choque se chegar perto.

_ Fala logo oque você quer o pigmeu...

Marcos_  tem uma velha ai na porta, ela diz ser sua mãe.

A Mafia- Massimo al Capone Onde histórias criam vida. Descubra agora