Sinopse

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Naquela madrugada chuvosa, em um hospital de alto nível com excelentes médicos do mundo bruxo, uma criança nascia. Um bebê destinado ao caos, maldade, impureza e a ganância, porém, um lindo bebê com a pele tão branca quanto a neve, assim como seus cabelos que ainda não era visíveis, um pequeno bruxo tão raro e poderoso.

..

Lúcifer estava sentado com as pernas cruzados e o queixo apoiado na mão sobre seu belo e grande trono do submundo, as roupas formais e pretas destacadas aos belos olhos vermelhos intensos.

O grande demônio observa um ser grande de aparência medonha e nada amigável se aproxima com passos grande e pesados até parar em sua frente com uma leve reverência.

- Por que queria tanto me ver? Faz uns séculos que sequer temos notícia um do outro!| Diz observando o homem o olhar sem expressão, antes de um sorriso malicioso brotar nos lábios vermelhos e finos, ostentando as grandes presas pontudas.

- Ah, claro! Esqueceu que tem que ser famoso para falar com você?

Lúcifer ri se levantando para apertar a mão do primo.

- Vamos, me acompanhe!| Chama entrando no castelo, observando todos os quadros da família.

- O que te fez me invocar tão desesperadamente?

- Não sou tão poderoso assim por ficar nos portões, e sei que meu companheiro já nasceu, quero permissão para aparecer ao ser invocado!

- Claro, faço isso! Mas você sabe que não há nenhuma certeza que ele vá te invocar, certo?

- Eu sei que ele vai, ele vai querer isso, fomos feitos para estar junto!

- Esse não é ponto, muitos foram recusados! E se você se manter muito perto e for recusado após a maior idade dele, você não vai sobreviver! Não somos próximos mas ainda somos família.

- Que se foda, eu posso aguentar! E não tenho tantas esperanças, talvez ele sinta medo da minha aparência, não sou tão comum assim!

- Para um demônio você é.

- Então faremos assim, ele ainda é um criança certo?| Lúcifer pergunta o vendo concordar com a cabeça.

- Ele conseguirá ver você até os dez anos, depois você não passará do amigo imaginário, capaz de ele ir atrás e conseguir o trazer!

- E os portões? É a tradição, todos da família de geração por geração devem ficar ali, até o dia da morte e depois seus filhos devem assumir.

- Iremos mudar isso caso você acasale, se não, não!| Avisa o olhando de lado, o homem concorda animado controlando seu sorriso.

- Você estará sempre lá até os dez anos, tome cuidado pois sabe que partir dos quinze seu corpo não o vê mais como uma criança graças ao nosso mundo, mas lembre que são realidades diferentes, não ouse tentar ultrapassar as barreiras antes da hora!

- Eu jamais faria isso primo!

- Certo! Agora vá, aproveite seu parceiro!| Lúcifer diz por fim movendo os dedos, Asmodeus fecha os olhos sentindo seu corpo todo tremer, assim que os abre se vendo em um grande quarto branco com detalhes dourados, se aproximando do grande berço aonde a pequena criança com poucas semanas ainda dormia, o homem coloca as mãos nas grades para o ver mais de perto, o pequeno abre os olhos, belamente pretos, dando um sorrisinho banguela e adorável.

Asmodeus se inclina dando um leve peteleco no pequeno nariz delicado, uma mulher de longos cabelos brancos alta e magra entre no cômodo ,pegando o pequeno menino sorrindo maravilhada.

Ninguém podia o ver, a não ser a criança, ele era realmente um "amigo imaginário"

- Meu lindo menino! Agora é a hora do seu banho, sim? Vamos lá ficar cheiroso!| Diz forçando uma voz fofa, o que faz o demônio torcer o nariz, o menininho se agita tentando esticar a mão para o homem, que sorri tocando a ponta de seu grande dedo na mãozinha minúscula.

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- Puxa amor, ele já tem quase um mês e nunca sorriu! Apenas quando acorda e... Ah, porque você não sorri pra mim em rapazinho?| A mulher pergunta com um biquinho amamentado o filho, seu marido apenas resmunga baixinho lendo seu jornal, não dando tanta atenção a eles.
Alice não era boba e possuía consciência de que algo não estava certo, mesmo que Asmodeus não fosse visível para ninguém além do bebê, a mulher ainda sim era uma bruxa poderosa que sentia sua presença, uma forte presença.

- É sério bem, você não estranha nadinha que ele apenas olhe e sorri para aquele canto do quarto?

- Puta que pariu Alice! Cale a porra da boca! Como vocês bruxos são estranhos!| O homem se levanta irritado saindo da sala e batendo a porta, Asmodeus olha o pequeno bebê que não notou a cena, e insistia em erguer os braços para si.

- É bebê, somos apenas nos, eu e meu pequeno... Nikola.

 Nikola

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