Capítulo 30

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Deixando seus dragões vagaram por onde queriam naquela noite, Alec e Aemond seguiram pelas as ruas da pequena cidade.

Era época de caça, significava que o lugar estaria ainda mais lotado pela a manhã.

Alecsander caminhou em frente, acenando para o platinado que o seguisse.

Aemond obedeceu.

O cacheado entrou em uma das tabernas, o caolho logo atrás, estranhando a familiaridade do outro.

— O que os jovens senhores desejam? — perguntou a mulher, suas roupas curtas e coladas no corpo.

— Desejamos falar com Astrid, por favor — pediu, e a mulher entendeu na hora, assentindo com um belo sorriso sedutor antes de se dirigir para trás da porta.

— Astrid? — repetiu Aemond.

— Não fique enciumado, platinado estúpido. Ela e eu temos uma relação estritamente profissional — piscou em flerte.

O príncipe caolho revirou seu único olho funcional, querendo logo sair daquele maldito bar.

Um segundo depois, uma mulher com roupas de seda e cabelo castanhos longos apareceu.

Ela se apoiou no balcão com um sorrisinho maroto, seu olhar descendo e subindo por Alec.

— Você cresceu desde a última vez que nós vimos, meu príncipe — comentou Astrid.

— É, o que eu posso dizer... — Alecsander se aproximou. — Tenho uma genética muito boa — sorriu e acenou para Aemond.

— Vejo que tem companhia, já esperava — brincou ela, seus olhos no platinado. — O mesmo da última vez? — voltou para o cacheado.

— Sim.

Astrid retirou uma chave prata da mesinha ao lado, seus dedos a rodopiando.

— Espero que tenham uma bela noite — piscou o olho.

— Acredite, nós vamos — brincou Alec, pegando na mão do príncipe caolho e o puxando até os quartos pelos os corredores da taberna.

— "Relação estritamente profissional"? — repetiu o homem mais velho, eles entraram no quarto e o platinado ficou surpreso por ver a tamanha limpeza.

Ele esperava algo como cheiro de sexo impregnado por todo o lugar, lençóis fedorentos e algumas coisas quebradas.

Recebeu o contrário.

— Sim, eu faço alguns favores e ela me ajuda em outras coisas — se jogou na cama. — Mas não pense merda, nossas ajudas não tem nada a ver com relações profanas.

Brincou, um sorrisinho entre os lábios.

— Você é terrível — Aemond cruzou os braços.

— Você gosta — Alec se sentou, os cachinhos bagunçados e a camisa caindo no ombro por conta da rapidez que tivera levantado.

Tentador.

— Talvez um pouco — se aproximou, pondo as mãos de cada lado do garoto, seus dedos apertando o tecido da cama.

Alecsander se aproximou, seu nariz roçando no do outro quando ele desviou para sua orelha e sussurrou em diversão:

— Não.

Aemond arregalou o olho, e o cacheado levantou, se livrando do mais velho.

O platinado travou o maxilar, sabia o que significava. Ele tivera feito o mesmo com Alec, tivera o seduzido e depois o recusado.

𝐁𝐋𝐎𝐎𝐃 𝐍𝐈𝐆𝐇𝐓𝐌𝐀𝐑𝐄 ✦ ʜᴏᴜsᴇ ᴏғ ᴛʜᴇ ᴅʀᴀɢᴏɴOnde histórias criam vida. Descubra agora