Eu não me lembrava exatamente em que ponto depois que voltamos para o hotel nos entregamos ao desejo que dominava nossas mentes desde o momento em que nos conhecemos.
Nós havíamos nos beijado antes de entrarmos no elevador, paramos ao perceber que não estava vazio, e agora aqui estava eu indo para o quarto desse homem desconhecido que vinha mexendo com todas as minhas estruturas. Meus olhos estavam fixos nos botões do elevador, como se isso fosse fazê-lo andar mais rápido.
Sentia vergonha de admitir, mas o acordo com Steve, o jantar, todos os beijos trocados, haviam criado uma expectativa que me deixou quase que desesperada para finalmente estar em seus braços. Felizmente, a forma como ele também parecia não conseguir manter distância indicava que nossa situação atual era bem parecida.
Saímos do elevador e assim que as portas de fecharam atrás de nós, o beijei como se minha vida dependesse disso. Steve nos guiou para uma parede e lutava para abrir a porta do quarto com uma mão enquanto mantinha a outra em minha bunda, juntando ainda mais nossos corpos. Quando finalmente escuto o click vindo da maçaneta, troco nossas posições e o empurro para dentro do quarto.
Empurro a porta com o calcanhar e quando essa se fecha, Steve me pressiona contra ela. Percebo ele voltar a trancar o quarto, dessa vez com nós dois ali dentro prontos para fazer o cômodo pegar fogo. Os beijos dele descem para meu pescoço e só conseguia inclinar a cabeça dando-lhe todo o espaço possível. Quando voltou a encarar meus olhos, percebi que ele estava tão nervoso e apavorado quanto eu com todas as emoções e sentimentos inexplicáveis, mas aquele não era o momento de conversarmos sobre.
Desci minha mão por seus ombros e braços, admirando a beleza daquele homem que estava disposto a se entregar para mim da mesma forma como eu permitiria que ele fizesse comigo tudo o que passasse por sua mente. De uma forma que não conseguia explicar, desde o primeiro momento senti que poderia confiar nele e isso não tinha mudado.
Devagar, tão devagar quanto o desejo me permitia ir, começo a desabotoar sua camisa. Fiz todo o processo observando seus olhos, mas conforme deslizava a peça de roupa por seus ombros não resisti e desci meu olhar para seu corpo. Imagens dele na piscina vieram em minha mente e com certeza ele era ainda mais bonito assim de pertinho.
Steve permite que eu leve meu tempo o admirando, nem preciso olhar seu lindo rosto para saber que tinha um sorriso convencido ali e também não me importava com isso. Ele tinha todo o direito de ser convencido, o homem era simplesmente uma visão do paraíso. Minha mão desce por todo seu peitoral e abdômen, quando chego no botão de sua calça sinto-o ficar tenso, não de uma forma ruim, só parecia que estava fazendo um esforço tremendo para não rasgar minhas roupas.
Volto a beijá-lo com intensidade, descobri que gostava muito dos beijos dele e provavelmente nunca mais nos veríamos depois do ano novo, porém eu ia fazer Steve Rogers se lembrar de mim, nem que fosse nos sonhos selvagens dele. Ainda com minha mão explorando seu corpo, percebo o quanto ele está excitado e ao colocá-la por dentro de sua calça, Steve deixa escapar um gemido entre nosso beijo.
Parecia que eu havia riscado o fósforo perto de um barril de gasolina. Ele volta a colar o corpo no meu, deixando uma de suas pernas pressionando o meio das minhas. Estava tão excitada e molhada por ele que tinha certeza que aquela era a primeira e última vez que usava aquela calcinha. Com uma velocidade surpreendente, Steve retira minha blusa, jogando-a em qualquer lugar e ajudo-o a descer a calça.
Agora, eu estava só de lingerie diante do olhar atento dele. Seus olhos brilhavam com o desejo, suas pupilas dilatadas pareciam famintas e eu deixei um sorriso surgir no canto da boca, adorando a forma como era admirada.
— Droga — ele resmunga e volta a colocar meu rosto entre suas mãos — Você é ainda mais bonita do que eu imaginei.
Ele morde meu lábio antes de voltar sua atenção para os meus seios, distribuindo beijos ali antes de retirar o sutiã e finalmente abocanhar um de meus mamilos. Foi minha vez de gemer, principalmente porque seu joelho voltou a pressionar minha intimidade. Steve sabia o que estava fazendo e fazia muito bem.
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Me Perdi no Céu da Sua Boca
FanfictionNatasha Romanoff decidiu utilizar o presente que ganhou de sua irmã e passar os últimos dias do ano com ela no Brasil. Esperava aproveitar o sol e o mar nas praias da capital do Ceará, noites divertidas e talvez até tomar um porre na noite de ano no...