Um casamento por contrato entre um futuro Duque e a filha de um Barão deverá acontecer. Porém, nada sai como o esperado.
Aurora Rose deveria se casar com Louis Thompson, o futuro Duque de Alexandria. Porém, graças à nova Baronesa das flores, Louis...
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🌹 Aurora 🌹
Aurora fora acordada por ninguém menos que Edward, que se infiltrou em seu quarto sem fazer o mínimo barulho, desviando de todos os habitantes daquela casa para ver a noiva. Entrementes, sob a autorização do barão Rose.
Queria dar a notícia a ela do falecimento de sua irmã da maneira mais branda que conseguisse, mas o seu espanto causou-lhe certa alegria quando sentiu os braços de sua amada em volta do seu pescoço após um clamor fervoroso do seu nome.
— Que bom que já voltaram — exprimiu ela contente e alheia ao que estava acontecendo. — Estávamos todos muito ansiosos.
Edward tocou em suas mãos e as apertou. Beijou os nós dos seus dedos desnudos, sentiu o cheiro de sua pele tão macia e se sentiu sortudo por saber que sua futura mulher dormia em segurança. Seu coração, no entanto, doía sem parar enquanto ele imaginava que aquela situação pudesse acontecer com Aurora.
— Nós tentamos vir o mais rápido possível — comunicou ele sentindo o corpo doer inteiramente depois de horas sem descanso. — Mas, tivemos alguns obstáculos no caminho que, se não fossem por eles, creio eu que teríamos conseguido antes mesmo do cair da noite.
— O que aconteceu? — questionou ela interessada. — Conseguiram trazer o médico?
Edward assentiu. Por mais que Aurora estivesse absolutamente linda apenas de camisola, seu corpo não reagiu, entendendo que a situação era tão delicada que não conseguia pensar em como ela estava inapropriadamente vestida.
— Sim, ele está aí. É um homem jovem como Markel, muito inteligente também e bastante solícito. Contudo, tivemos alguns problemas na estrada e sofremos um pequeno acidente.
Aurora sentiu o corpo paralisar perante aquilo.
— Sebastian está bem? — perguntou apavorada.
— Claro, claro. Não tivemos um arranhão sequer, não se preocupe. A carruagem perdeu uma roda e sofreu uma ranhura no eixo que ela se encaixava, mas não tombou. Porém, tivemos que pegar os cavalos e virmos montados neles pela madrugada. Demoramos cerca de três horas e quarenta e cinco minutos para chegar aqui, uma viagem que, em condições boas, demoraríamos cerca de uma e meia, duas, no máximo. Porém, foi o que deu para fazer para chegarmos o quanto antes.
Sua noiva tocou seu rosto e o sentiu gelado. Quis cobri-lo com seus lençóis, pedi-lo que se deitasse ao seu lado e descansasse, mas seus pensamentos foram interrompidos pela voz de Edward.
— Aurora — ele a chamou retendo sua total atenção. — Minha Aurora — repetiu Edward tocando o seu rosto tão caloroso —, preciso dizê-la que, apesar de nossos esforços, chegamos tarde demais. Marianne se foi.
