Um casamento por contrato entre um futuro Duque e a filha de um Barão deverá acontecer. Porém, nada sai como o esperado.
Aurora Rose deveria se casar com Louis Thompson, o futuro Duque de Alexandria. Porém, graças à nova Baronesa das flores, Louis...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
🌹 Aurora 🌹
Edward e Sebastian partiram cerca de meia hora mais tarde, sendo envolvidos de muitos pedidos de cuidado com a estrada traiçoeira. Iriam em uma carruagem pequena, guiada por dois cavalos, cada um deles que, além de uma grande potência, tinham um corpo robusto, boa estatura e bom equilíbrio mediante uma possível nevasca.
Envolveram-se em casacos de pele que os protegeriam do frio, mais algumas roupas por baixo que os ajudavam a manter seus corpos resguardados. Levaram mantimentos para dias, temerosos que não encontrassem boa estalagem ou comida estrada afora, contando sempre com os pormenores que pudessem dificultar sua jornada.
Não era um bom momento para viajar, ambos sabiam disso, tanto é que não contaram com a expectativa de conseguirem ir tão rápido quanto podiam. Porém, fizeram de tudo para que isso acontecesse e que pudessem voltar o mais depressa que conseguissem.
A Inglaterra estava no alto inverno. Isso significava que, possivelmente, os marinheiros de Southampton estariam presos em suas casas ou em alto-mar bem longe da costa inglesa. Talvez conseguissem encontrar o tal médico sem muitos problemas e, com alguma sorte, não demorariam muito a conseguir convencê-lo de ir até à Casa Rose, situada em Londres.
Southampton não era muito longe de Londres. Mesmo com todas as dificuldades encontradas, levariam poucas horas até lá. No máximo sete ou oito sem interrupções, nove horas se a neve resolvesse cair e, caso fizesse alguma parada, dez ou onze horas. Contudo, para alguém envenenado, isso era tempo o suficiente para as coisas desandarem. E ainda tinham que encontrar o médico, que não vivia em um endereço físico e só tinham o nome.
Essa era a parte complicada.
Marianne suspirava com frequência enquanto deixava Markel ouvir as batidas do seu coração. Aurora assistia seus movimentos com pesar, imaginando que não seria nada agradável para ela se estivesse na mesma situação que a irmã se encontrava.
Tinha plena certeza de que, caso suas suspeitas se confirmem, aquele veneno era predestinado a ela.
E isso a fazia se sentir completamente abismada. Não achava que Lady Rose pudesse ir tão longe, ainda neste instante tinha suas dúvidas. Contudo, como poderia tê-las se era óbvia a sua conclusão?
— Mark, será que posso conversar um pouco com Mary? – a futura duquesa pediu com alguma cautela, percebendo o médico encará-la um pouco desalentado.
— Não recomendo que a senhorita Marianne faça algum esforço – comunicou ele ao notar a dificuldade com que a menina respirava.
Tentava mantê-la em paz, calma e sem fazer muitos esforços. Era crucial para que conseguisse se manter enquanto o barão não chegava com o médico.
