Saída

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O ponteiro marcava quase vinte e três horas, Mina teve a péssima ideia de limpar a cafeteria antes de irmos embora, e isso era péssimo que eu estava ansiosa para ver Heeseung o mais rápido possível.

— Finalmente acabamos! Minhas pernas estão doendo de tanto que andamos para e 'pra hoje. – Mina disse se sentando na cadeira exausta.

— Pode ficar com o resto?! Tenho que ir no hospital! – Disse largando o rodo e pegando a bolsa que estava em cima do balcão.

— Ah claro claro! Cuidado, está tarde.

Caminhei o mais rápido possível, a cafeteria ficava no centro então o hospital não ficava muito longe dali, mas sempre tinha que ter algo para atrapalhar, como tinha passado do horário de visitas, as enfermeiras não me deixaram entrar.

— Me desculpe moça, está muito tarde, então é melhor ir para casa. – Uma mulher que não aparentava ser muito velha disse enquanto me encarava.

— Oh... tudo bem! – Disse e saí dali.

Droga!

Eu só precisava conversar com Heeseung, desde que o levei para o hospital e saí dali, nunca mais tive horário para vê-lo; me sentei em um das poltronas que ficavam perto da janela e suspirei  cansada, voltaria para casa assim que criasse coragem para andar, não havia trazido dinheiro para pagar um táxi, quem sai sem dinheiro em pleno século 21?

Exatamente, eu.

S/n? Já está tarde, o que faz aqui? – Erguí minha cabeça para ver quem era e Heeseung estava parado em minha frente.

— Hee?! Vim ver como está, é que o trabalho foi bem puchado esses dias, e não tive muito tempo para te visitar.

Está tão tarde, e você deve estar cansada, mas fico feliz que veio me ver... soube o resultados dos exames? – Ele disse após se sentar ao meu lado.

— Envenenamento? Soube sim. –   O encarei.

Não só isso, tinha algumas substâncias como, drogas para me deixar doidão. – Ele riu.

— HEYY! Não faça graça com isso, eu quase te perdi! – Dei um tapinha em suas costas.

— Será que é melhor denunciar Soomin ou... deixe para ?!

— Como assim deixar para ? Ela quase te matou! Se não fizer isso, ela vai continuar te traumatizado.

— Eu só tenho medo... medo de que eu me perca novamente. – Me olhou

— Como... Como assim?

Try Again | L. Heeseung Onde histórias criam vida. Descubra agora