Always Mine •Minsung

Me perdoe, por ter matado sua mãe.

Aviso: possíveis gatilhos, para de ler se sentir desconfortável!

Murmúrios inundaram o salão principal da enorme mansão que se centrava a máfia principal do país. Um lugar grande, especialmente para reuniões e ocasiões de urgência, secreto e até mesmo protegido pela polícia local, por meio de boas, e ainda mais, generosas quantias de dinheiro.

Os sussurros juntos se juntavam em um só, quando da boca de cada um, só conseguia comentar o motivo, que em suas mentes confusas, parecia algo próximo de um absurdo, a chegada do noivo do líder. Sabiam que estavam noivo pelos boatos, e que seria com alguém não relacionado ao mundo do crime.

Mas nunca, nem em um milhão de anos, ou até mesmo se suas vidas estiverem em perigo, jamais o perguntaria ou falaria algo que não fosse de extrema urgência ou dotado de importância. Mas as dúvidas ainda surgiam na mente, e como sem ter como soluciona-las, os boatos surgem, se espalham, como doença. E logo, todos da mansão sabiam que o noivo do temido Lee Minho está na mansão, a única pessoa que o viu, disse apenas para uma pessoa antes de sumir.

Todos pensaram que estava morto, mas logo apareceu minutos depois, alertando que não foi visto. Foi aí que, todos o olharam com pena, "o novato vai morrer em breve", pensavam. Era uma lástima, mas real, se nem podem olhar Minho diretamente nos olhos, quem dirá propagar fatos sobre sua vida pessoal.

Mas a curiosidade enchia o coração das pessoas, queriam saber o tipo de pessoa que Minho se relaciona. O alfa lúpus, raridade e chefe de todos, comanda a maior máfia asiática, e temido em os outros países, conhecido por ser implacável e extremamente inteligente, nunca foi pego pela polícia, sendo até mesmo os policiais aliados.

Mas seria o certo? Trazer o noivo para um lugar como esse, o mostrar para todos, deixando ele exposto como um possível alvo? A não ser que tivesse vindo escondido...

- Alguém te viu? - A fala de Minho era grave, os olhos cintilavam um vermelho vinho.

- A-apenas uma pessoa... - Falou olhando para baixo, as vezes se sentia intimidado com aquele olhar, mas sabia que Lee nunca levantaria a mão para si. A não ser em certos momentos.

- Droga, Han! - Esbravenjou, querendo sair para caça-lo e o matar. Mas suspirou, tirou o celular do bolso e mandou mensagem para Bang Chan, pedindo para que olhasse as câmeras de segurança e matasse quem viu Han. Mas provável a notícia se espalhou. Respirou fundo.

- Amor. - O abraçou por trás. - Eu quis te fazer uma surpresa no seu aniversário. - Os olhinhos estavam cheios de água, se piscasse com certeza deixaria cair. - Me perdoa. - Minho se virou após indentificar a voz chorosa, como dito, as lágrimas caíram após piscar. Lee as enxugou com o polegar.

- Tudo bem, Hannie, não chora, tá bom? - O puxou para um abraço depois que o viu balançar a cabeça positivamente. - Eu te amo muito.

- Eu te amo mais. - Se afastou e caminhou até sua bolsa, Minho viu a saia balançar, e quando se agachou para pegar algo em sua bolsa, a viu levantar, dando a visão de uma calcinha rendada. Por um momento, ficou com raiva, a roupa toda lhe caia tão bem que se alguém o visse, o mataria em um piscar de olhos. É um visão que apenas Lee Minho, e somente ele poderia ver. - Para você. - Han estendeu um caixinha, era relativamente pequena.

Minho sorriu, nunca foi acostumado com presentes ou surpresas, pegou delicamente e desatou o nó, era um anel. Parecido com o que deu para o ômega quando o pediu em casamento, mas cometeu um erro e apenas Han usava o anel. Jisung timidamente o pegou, e colocou na mão esquerda.

- Obrigado meu amor. - O beijou, um beijo simples para demonstrar o agradecimento, a feição, a paixão.

- Agora somos oficialmente noivos. - Jisung diz após se separar, os anéis brilhavam em suas mãos, Lee agora mostrava que pertencia a alguém, que tinha alguém o qual cuidava de si, se preocupava, o amava incodionalmente. Se sentia completo pela primeira vez na vida e não há presente melhor que esse.