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E sunoo, mais uma vez, acordava em outra segunda-feira para trabalhar com as crianças novamente. O garoto já estava no auge de seus 24 anos. O que ele mais desejava, era ter seu filho consigo, que teria 4 anos hoje em dia. Sentia falta de Riki também, mas achava as que não conseguiria o perdoar por tirar seu pequeno bebê de si.

Ele começou a trabalhar na pequena crechê após uns cinco meses depois de ter seu filho tirado de si. Sunoo cuidava daquelas crianças como se fossem os seus filhos, especialmente os meninos com cerca de quatro aninhos. Tinha esperança de conseguir reencontrar seu filho, pelo menos por um mísero segundo, sonhava em reencontra-lo.

Após passar seus dedos levemente em seus olhos, Sunoo se levantou e foi escovar seus dentes, pensando que, se tivesse acordado um pouco antes, talvez teria seu pequeno consigo. Ele penteou seus cabelos escuros e logo foi ao seu guarda-roupa, procurando uma peça para vestir. O garoto optou por usar uma calça preta e uma blusa azul marinho.

Colocou seu celular e sua carteira no bolso da calça, no lado esquerdo. Após estar completamente arrumado, viu que era sete horas em ponto da manhã, então decidiu sair logo de sua casa. Trancou a sua porta e guardou o molho de chaves em seu outro bolso, indo logo em direção ao seu carro. Adentrou o carro e pressionou o botão para dar a partida no carro.

Sunoo dirigia calmamente até a creche, mas estava um pouquinho atordoado com seus pensamentos. A creche não era um lugar tão longe de sua casa, mas também não era tão perto, levava em torno de 15 minutos para chegar ao local. O tempo passou tão rápido e Sunoo já tinha chegado na creche, então estacionou o carro, saiu dele e apertou a chave, o fechando.

Quando empurrou a porta e entrou no local, avistou sua melhor amiga sorrindo e vindo na sua direção.

—  Sana! Está sorrindo mais do que sexta. Significa que você finalmente conseguiu chamar Dahyun pra sair?

— Sun, 'tá tão na cara assim? — Sana dizia com um tom de animação. —

— nem tanto! Só um pouquinho. — disse rindo da animação da amiga. —

— Ah, eu nem lhe contei! Um menininho aparentemente japonês vai começar a frequentar a nossa crechê! — ela da uma pausa para respirar e logo continua. — se eu não me engano o nome dele era, Nishimura hikoshi? Hikori? Hishoki? — a garota fecha seus olhos tentando se lembrar do nome do garoto. Após uns segundos, ela abre os olhos.

— Nishimura Hiroki!

Nishimura Hiroki?

Sunoo ficou levemente atordoado após ouvir o nome inteiro do pequeno menino. Tentou pensar que era uma coincidência, já que pode existir outros Nishimuras Hirokis, não é? Sunoo sai de seus pensamentos após seus olhos captarem um estalo de dedos na sua frente.

— Sunoo, tá me escutando? — Sana me pergunta. —

— Oh, me desculpe. Poderia repetir?

— Nós já podemos abrir a creche e o garotinho provavelmente vai começar hoje, então o trate bem!

— Ah, sim. Mas como ele é japonês, consegue falar coreano?

— consegue sim! O pai dele disse que ele é praticamente fluente em coreano.

Após escutar a resposta, Sunoo sai. Acho que esqueci de falar, mas Sana é a dona dessa crechê.

Ando até a porta, vendo alguns rostinhos que eu já reconhecia, então logo acenei pra alguns. Virei a plaquinha "close" para "open", fazendo com que algumas crianças entrassem e tirassem os tênis, colocando no armário.

— Oi tio Sunnie! — Kim Yeon-ju, a afilhada da futura namorada de Sana, dahyun.—

— Oi, meu bem! Está tudo bem com você?
— Sunoo dizia enquanto se abaixava pra ficar do tamanho da criança. —

— Estou bem, tio Sunnie. Você sabia que a dinda Dubu me levou com ela e a tia Sana pra passear? A titia Sana até conseguiu pegar essa girafinha na máquina de brinquedos pra mim! — Yeon dizia mostrando a pelúcia com um sorriso no seu rosto. —

— Yeon, sua girafinha é muito fofa! Igual a você! — Sunoo diz para a pequena garotinha que estava na sua frente. A girafinha era rosa com todas as pintinhas tingidas de marrom.

— Obrigada, tio Sunnie! Vou indo pra sala! — Yeon-ju da um beijo na bochecha de Sunoo e acena pra ele, que não exita em repetir a ação.

Ele se levantou do chão, mas uma criança de aparentemente quatro anos segurou sua perna.

— Papai, eu tô com medo, eu não quero entrar na sala! — o menino dizia com a voz chorosa, então Sunoo o pegou no colo. —

— Oh meu bem, eu não sou seu papai, mas por que você não quer entrar na sala?
— Sunoo perguntou calmamente pro pequeno garotinho. —

— Na sala pode ter alguns coleguinhas malvados, igual quando eu e o papai estávamos no Japão! — O garotinho falou e logo começou a chorar. —

— Meu amor, ninguém aqui quer te fazer mal algum, pode confiar em mim! Eu nunca iria deixar fazerem mal pra você e nem pra ninguém aqui, hm? Vai ser legal ficar aqui, você vai fazer vários amiguinhos novos e legais! — o mais velho tentou acalmar o mais novo, e aparentemente estava dando certo, já que o barulho de choro tinha parado.—

— Hiroki, finalmente lhe achei! — um homem alto de cabelos escuros começou a andar em nossa direção e pegou o Hiroki. — Me descul-
— ele não conseguiu terminar a frase quando me viu. Como ele não continuou a frase, eu decidi olha-lo.

Riki?

— Sun-woo… — Riki dizia. —

— Riki…

— Sunoo, vejo que já conheceu o pai do Hiroki! Olá, senhor Nishimura, eu sou Minatozaki Sana, a diretora! — Sana dizia com um doce sorriso. —

— Bom em conhecê-la, Senhorita Sana.

— então... Hiroki, vamos para a sala? — Sunoo fala com o garotinho que já tinha saído do coloco do pai e estava em pé ao lado do mesmo —

— ok, titio sun! — o garotinho pegou a mão de Sunoo e a segurou levemente com suas mãozinhas gordinhas. —

Riki estava observando Sunoo e o pequeno Hiroki, e pude ter certeza que ele estava dando um sorriso, mas o garoto ao lado de Hiroki tentava decifrar se era um sorriso de felicidade ou de tristeza. Ele ficou extremante feliz com Hiroki segurar minha mão, é um ato simples, mas significou para Sunoo.

Afinal, Hiroki pode ser seu filho, não é?

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