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Eu estava deitado na cama do quarto do ni-ki, enquanto escolhia um filme em sua televisão.

Enquanto eu estava distraído escolhendo um filme, senti um barulho de câmera em minha direção.

Logo olhei para a direção de onde vinha o barulho, vendo o ni-ki sorrindo enquanto olhava para a câmera em suas mãos.

- Ya! Você tirou uma foto minha? - perguntei enquanto olhava para o Japonês. -

- Foi só uma, Sunshine! - ele me respondeu. -

- Você só tira essas fotos quando eu tô feio! - eu faço um pequeno beicinho após minha fala. -

- Sun, você tá sempre lindo, sério! A pessoa mais bonita do mundo! - ni-ki pula em cima de mim, dando beijinhos por todo meu rosto enquanto me fazia rir. -

Após alguns minutos, ni-ki se deita ao meu lado, abraçando minha cintura enquanto nós olhávamos o conteúdo que passava na televisão.

...

E mais uma vez, Sunoo acordava depois de sonhar com mais uma de suas memórias com Riki.

Sunoo sentia sim falta de Riki, não podia negar, mas ele não conseguia esquecer de quando acordou naquele hospital sem ter seu bebê ou Riki por perto.

Olhava para seu celular e marcava 5:40 da manhã, e, já como ele não conseguiria dormir novamente, se levantou e foi fazer o de sempre, tomar banho, escovar os dentes e colocar uma roupa mais quente.

...

Como estava sem nada para fazer, foi dar uma caminhada pelos arredores. Saiu de casa, logo sentindo a brisa fria bater em seu rosto.

Sunoo gostava desta sensação, o trazia paz, se sentia mais leve.

Ele andava olhando para a rua deserta, sem muitas pessoas ali. Também olhava as árvores, algumas que tinham frutos e outras que tinham flores.

Andando mais um pouco, avistou uma caixa com algo se mexendo. Não sabia o que era, mas como Sunoo era um curioso nato, se aproximou da caixa, e a abriu.

Dentro dela havia um pequeno cachorrinho e uma cartinha. Pegou a carta com cuidado e a leu.

" Olá, sei que irá parecer errado o que eu fiz, mas não tive o que fazer sem ser deixar esse filhote ai. Não tenho condições de cuidar dele,  então espero que a pessoa que o encontrou tenha o coração puro e possa cuidar dele. Me perdõe por isso. "

Sunoo ficou um pouco confuso com a pequena revelação, mas não podia deixar o cachorrinho ali sozinho. Com a cartinha em mãos, a colocou de volta a caixa enquanto a segurava firmemente para não deixar o pequeno filhote cair.

Olhando melhor, o filhotinho lembrava Bisco. A pelagem do cachorrinho era branca, com as orelhas meio amarelinhas.

Como o veterinário apenas abria as 8:00 e ainda eram 6:30, iria dar um banho no cachorrinho e levar o pequeno para a crechê, já que as crianças amavam animais.

...


Em sua casa havia algumas coisas básicas para a higiene do novo cachorrinho de Sunoo, já que Sana as vezes trazia seu cachorrinho junto dos pertences do mesmo.

Sunoo deu um banho no pequeno e o secou, procurando algo para dar ao filhote. Infelizmente, em sua casa não tinha nenhum tipo de ração, mas na crechê talvez tivesse, já que a escola adotava cães e gatos para as crianças cuidarem deles.

Forrou a caixinha com uma pequena cobertinha e logo colocou o filhote na mesma. Sunoo pegou sua bolsa e verificou se tudo estava lá. Após a confirmação de seus pertences, Sunoo pegou sua bolsa e a caixinha do pequeno filhote, logo saindo de casa e indo para a crechê.

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