Me levanto indo até a porta abrindo onde surge um homem de cabelos castanhos claros e seus olhos verdes. Ele entra ajeitando seu paletó cinza escuro e sorrindo para mim.
— Prazer sou Guilherme Donabella — estende sua mão em comprimento.— É um prazer senhor...
– Pelo amor de Deus cara, me chama de Guilherme, me chamar de Sr faz eu me senti um velho — diz irônico — Não espere que eu chame você pelo seu sobrenome, acho isso muito chato muito formal pro meu gosto, me chama de Gui e eu te chamo de lu...
Não aguento e acabo rindo, só pode ser brincadeira.–Que bom que gostou do meu apelido para você, algumas pessoas diz que devo ser mais sério. — ele senta em uma das cadeiras em frente a minha mesa, e volto a sentar em meu lugar.
(Guilherme Donabella)
— Tá legal Guilherme, mas por favor não me chame de lu, prefiro Lucas mesmo. – me acomodo na cadeira quando vou dizer algo e seu celular apita. ele retira do seu bolso da frente do paletó, olha para o aparelho revira os olhos ignorando e volta sua atenção para mim.
Eu e Guilherme começamos a conversar, ele me conta brevemente sobre sua vida, diz que tem orgulho de seguir a profissão dos seus pais, conta que mesmo tendo o sobrenome Dolabella não foi fácil provar que merecia o sobrenome, mas com muito esforço e dedicação provou para todos como para ele também. Ele me diz que seu pai ficou muito impressionado com meu trabalho na cafeteria, e que ele estava com grande expectativas em meu trabalho. Isso me deixa com grande satisfação, saber que todo meu esforço está valendo a pena. Guilherme me conta que irei ficar com alguns projetos seus, pois a demanda é muito grande. E que no final não iria conseguir entregar todos a tempo do contrato e como os clientes pediram. Ele disse que estava confiando sua vida a mim, com esse pouco tempo de conversar Guilherme diz que além de colegas de trabalho gostaria de ser meu amigo, e eu também disse que queria. Mas eu disse que queria ser porque ele apertava ser uma boa pessoa, e não porque era uns dos donos e meu chefe. Agradeci sua confiança em meu trabalho, e dei a minha palavra que meu trabalho será ótimo em todos projetos que iria passar para mim.— Pedirei a minha secretária que envie os projetos para você— ele se levanta ajeitando seu paletó — Então Lucas, um bom trabalho e seja muito bem vindo a ART DB.
— Obrigado mais uma vez Guilherme, darei o meu melhor à empresa.
Ele se despede e vai embora, com isso sento em minha cadeira com um sorriso satisfatório em meu rosto olhando a movimentação de São Paulo.
Enfim, minha promessa vai ser comprimida, e aos poucos eu vou fazer meu nome como um dos melhores arquitetos do país. Organizo minhas coisas e vou para meu horário de almoço, optei por almoçar na empresa mesmo com os outros arquitetos junior. Assim acabo fazendo amizade com alguns, conheci Pedro que fazia uns meses que entrou como arquiteto júnior, e que queria pegar experiência para abrir seu escritório de arquitetura na Europa. Com pouco tempo de conversa nos tornamos próximos, e também fiquei próximo de Ana, uma grande mulher e arquiteta e tinha grandes planos como todos da empresa. Com mais algum tempo de conversa, voltamos todos ao trabalho. Voltei para minha sala, e me afundei no trabalho, peguei um lápis e comecei a fazer tudo a mão. Gostava de fazer assim, me faz sentir que meu projeto está mais vivo do que nunca. Depois eu fazia pelo programa no computador, mas primeiro gostava de rabiscar e pintar.
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Aquele Beijo - Série Sentimentos
RomansaUm amor de infância. Uma promessa para jamais se esquecida Lucas perdeu seus pais muito cedo, mas isso não fez uma vítima da vida. Pelo contrário, o tornou um grande homem lindo e Humilde. Ele fez uma promessa de pequeno no orfanato onde cresceu, qu...