O amor cura o ódio

Capítulo 1

    Basicamente, é uma história escrita a anos atrás que não foi acabada, eu a comecei para tentar fugir de meus ataques esquizofrênicos e crises de depressão. Depois de dois anos parada, decidi tentar termina-lá.São duas das minhas fandoons preferidas, então apenas quis escrever sobre elas. Não sei se alguém irá ler isso mas... espero que gostem. Comentários construtivos são sempre bem vindos.

Obs: Se alguém quiser traduzir essa história para outro idioma ficarei muito agradecida, apenas me avisem nos comentários.

Os personagens e as imagens dessa história não são de minha autoria. créditos para seus devidos autores.Posto esse trabalho no archiveofourown.org e no spiritFanfic. 

   

   Já imaginou se existisse duas espécies de seres humanos? Um do jeito que nós conhecemos, e outro que podia ser misturado com animais, plantas, objetos etc. Essas espécies são chamadas de toons. Antes eles eram considerados como bichinhos de estimação, mas muitos queriam ter suas próprias vidas, então várias ilhas que antes não eram habitadas se tornaram o lar deles.

   Você deve estar se perguntando: mas eles não eram criados pelos homens?? A resposta para essa pergunta é: não. Eles têm os próprios pais e avós, porém há um mito que existe um ritual proibido, que permite que um toon seja criado a partir de um ritual, mas isso nunca dava certo e os toons nasciam deformados e mais se pareciam com monstros.

Mas voltando para as ilhas, existia uma que se chamava inkwell, ela era dividida em três partes, mas focaremos apenas na primeira, onde morava os irmãos xícaras, Cuphead e Mugman, junto com seu avô Elder Kettle e sua melhor amiga, Chalice. Fazia 6 anos que eles tinham derrotado o Diabo e libertado a todos da ilha, que agora eram seus amigos. Era um dia ensolarado, os irmãos estavam jogando cartas na cozinha, enquanto a amiga aprendia tricotar com Elder Kettle no sofá.

"Haa! Eu ganhei de novo Mugsy!!" Cuphead gritou exageradamente, subindo em sua cadeira, balançando os braços como um doido em cima de sua cabeça.

"Sério Cup, não sei como você faz isso" Mugman soltou suas cartas em cima da mesa, colocando a cabeça apoiada em uma mão, fazendo bico.

"Hehehe, quantas vezes eu tenho que falar que sou o rei das cartas, hein mano??" Falou em um tom debochado ajustando sua boina e subindo na mesa. "CURVEM-SE PERANTE A MIM CRIATURAS RIDÍCULAS"

"CUPY! Você sabe que o vovô não gosta quando você sobe na me..." os olhos de diamantes viraram para trás quando escutou passos entrando no cômodo, dando de cara com seu avô.

"Cuphead... quantas vezes eu já te falei para NÃO SUBIR AÍ?" o velho questionou puxando a orelha do neto.

"aí, aí, aí" Cuphead sibila fechando os olhos e descendo da mesa pela cadeira, segurando as mãos do mais velho. "Desculpa vovô! DESCULPAAA! Eu não vou fazer de novo eu juro!!"

"Você já falou isso seis vezes moleque insolente!! Vá já para seu quarto!" Soltou a orelha do esbranquiçado e apontou para a escada.

"Hhmmm" Cuphead gemeu apertando o local da puxada, qual já estava vermelha. "Tá vovô!" Falou saindo da cozinha passando pela sala.

"Tinha que ser né cabeça de vento" Chalice o implicou. "Nem parece que já tem dezoito!"

"Olha quem fala, você já é uma mulher adulta e não consegue nem cuidar desse seu cabelo de milho!"

"CABELO DE MILHO??!! SEU SALAFRÁRIO!" Ela pegou algumas bolinhas de crochê e começou a tacar em direção ao amigo.

"HEHEHE"

Chegando no quarto o menino não sabia o que fazer, mas pensando melhor, seu avô não tinha mandado ele ficar lá, só falou "suba para seu quarto" ou seja, ele não tinha pedido para ele permanecer no local.