Capítulo 13

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Ponto de vista do Cr7 Jr

Depois que a Maya foi ao banheiro com as meninas, a Katie ficou me encurralando. E então ela me beijou. Eu a empurrei mais rápido que eu consegui; mas ver a dor da Maya ao presenciar aquilo, me quebrou.

Nos seus olhos eu conseguia enxergar: mágoa, decepção, dor, tristeza, raiva e mais algumas coisas que me deixaram muito mal.

Ver que ela estava com os olhos lacrimejados e que provavelmente teria chorado por minha causa, me deixou destruído.

Eu só queria a envolver nos meus braços e a dizer que tudo ficaria bem. Que eu estava lá com ela e que tudo iria dar certo. Mas eu não pude.

O jeito dela de me ignorar foi um caos para mim. Tudo o que eu queria era explicar para ela o que de verdade aconteceu e quem sabe ela me perdoar.

Eu cheguei na escola com a certeza de que conseguiria me resolver com ela, porque eu não aguentaria mais tempo sem poder a tocar ou conversar com ela.

Em pouco tempo ela se tornou uma garota muito especial para mim, e eu percebi que a ideia de perdê-la é terrivelmente catastrófica.

Quando ela me beijou, eu percebi que ela só estava cansada de tudo aquilo que estava sentindo de negativo, ela apenas queria que tudo desse certo novamente.

E eu não vou a culpar, é exatamente o que eu queria.

- Só cala a boca. - ela me falou. E foi aí que eu percebi que tinha mais alguma coisa errada além de chateação comigo.

- Eu não consigo. Agora que você decidiu querer me ouvir, eu não quero me calar.

Chegamos na sala e eu peguei sua mão, a conduzi para se sentar na minha frente.

Ela fez isso, e minutos depois eu comecei a massagear seus ombros assim que ela se ajeitou na cadeira.

Eu fiz isso logo no primeiro dia de aula e eu percebi que ela gostou, então eu tento fazer sempre que consigo.

- Eu senti sua falta, Mah. Eu sei que foram dois dias apenas sem te ver, mas eu senti.

Ela inclinou a cabeça na minha mesa e olhou nos meus olhos.

- Eu sinto muito mesmo por ter feito você se sentir mal, eu nunca quis isso. - eu prossegui.

- Eu sei. E me desculpa também por hoje, eu estou de mau humor tá.

Eu sabia! Eu sabia!
Agora minha missão é ajudá-la.

- Relaxa, minha linda.

Já estávamos na terceira aula, e a professora pediu para fazer duplas.

- Quer fazer comigo? - sussurrei no ouvido da Maya.

Ela assentiu, então eu puxei a cadeira dela para a minha lateral. De modo que nossas carteiras estavam coladas uma a outra, e nosso braços encostavam.

- Você está muito linda, gatinha. - cochichei.

- Obrigada. Ah, me desculpa por ter te beijado lá no corred... - eu a interrompi.

- Você está pedindo desculpas por me beijar?

- Sim...?

- Mah, não faz isso. Te beijar é um privilégio que eu tenho, e por acaso senti falta nesse fim de semana.

Ela deu uma risadinha. Fiquei feliz, acho que estou ajudando um pouco.

- Ficar sem beijar você não ficou. - ela falou me olhando com os olhos estreitados.

- É, mas eu não beijei a boca que eu queria.

Aproveitei e roubei um selinho rápido, e ela deu outra risadinha.

- A professora vai ver, Cristiano!

- Vale a pena o risco. - falei dando de ombros.

- Mas não gostei de ser chamado de "Cristiano" novamente. - eu prossegui.

- Ah é? Então do que tenho que te chamar?

- Cris, Roho, gatinho, lindo, amor da sua vida...

- Convencido! - ela falou dando um tapinha no meu ombro.

Dei risada.

Ela se inclinou na minha direção e beijou o canto da minha boca, depois se deitou no meu ombro. Aproveitei e passei meu braço pela sua cintura.

Minutos depois ela pegou sua mochila e começou a procurar alguma coisa.

- Aqui, tinha esquecido de devolver. - ela falou me entregando a minha camiseta.

- O que? Não Mah, é sua agora. Nem comece querendo me devolver porque senão eu vou entender como um pedido de término.

Ela deu risada.

- Mas a gente nem namora, bobinho.

- Ainda né gatinha. - falei e a puxei de volta para se encostar em mim.

Passamos as últimas aulas na mesma posição, apenas trocando carícias. Até que o sinal tocou, era a hora do intervalo.

Eu levantei e dei a mão para a minha Mah, fomos andando juntos até a mesa que nosso grupinho se localizava.

Sentamos de um jeito errado na mesa, mas muito confortável. Porque o certo seria ela ficar com o braço na parede e as pernas na direção da mesa, mas ela estava com uma perna de cada lado do banco e as costas na paredes. E eu sentado na mesma posição que ela, só que de frente para a mesma.

- Já sei! Espera só um minutinho que eu já volto. - falei para ela. - guarda o meu lugar.

Fui correndo na cantina e comprei um Bis extra para a minha garota, apenas uma forma de agradá-la. E corri de volta para a mesa.

- Aqui, princesa. - entreguei o chocolate para a Mah e me sentei.

Os olhos dela brilharam e ela deu um grande sorriso.
Pegou o chocolate que estava estendido para a mesma e me puxou para mais perto.

Me deu um abraço e um beijo na bochecha, porque todos do nosso grupo observavam a cena.

- Obrigada, gatinho. - ela sussurrou para mim.

E eu abri um sorriso enquanto ela comia. Fiquei feliz de estar ajudando minha garota a se sentir melhor.

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Oiiii, hoje eu vim mais cedo!

Cap curto porque eu preciso explicar algumas coisas, então pfvr leiam abaixo.

Para as pessoas que não entenderam o cap 12 e não gostaram também: Eu queria transmitir um pouco do sentimento da Maya em relação a situação. E o modo que eu escrevi foi exatamente como qualquer um faria se estivesse se sentindo traída ou coisa do gênero.
Então reclamar da minha forma de abordar o assunto foi bem chato.

Enfim, não quero levar esse assunto muito mais adiante para não causa intrigas por aqui.

E esse recado acima foi apenas para quem ficou reclamando nos comentários tá. Eu agradeço de coração a todas aquelas que entenderam o meu ponto de vista e da Maya.

Gostaram desse cap?

Ótimo primeiro dia do ano para vocês! 🤍

Beijos da Danda que ama muito vocês ❤️

Amor antes da famaOnde histórias criam vida. Descubra agora