Capítulo 8

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Ponto de vista do CR7 JR

O sinal bateu e já estava na hora de ir embora, e dessa vez eu não estava triste porque teria que me despedir de Maya, na verdade ela iria para casa comigo.

Fomos juntos para a sala pegar nossas mochilas e Eva estava no meu colo dessa vez. Depois passamos na sala da minha irmã e em seguida fomos para o carro.

- Seus pais vão estar em casa? - Maya me perguntou, estávamos no carro esperando Mateo chegar. Minha Mah estava aparentemente nervosa.

- Só a minha mãe. - respondi com um sorriso na intenção de tranquiliza-la.

Ela assentiu, logo Mateo chegou e o motorista deu partida no carro.

Maya pegou minha mão e entrelaçou com a dela, e apertou com força.

- E se sua mãe não gostar de mim? - ela sussurrou para mim.

- Na verdade, ela já gosta. - respondi um pouco tímido.

- Como assim?

- É que talvez eu tenha falado de você para minha mãe... - que vergonha Deus.

- O que? Por que?

- Porque eu gosto de você Maya. - eu falei sem pensar nas consequências.

Ela arregalou os olhos corada, e virou o olhar para a estrada novamente.

Tomara que eu não estrague as coisas. Que merda, porque eu fui abrir a boca?

Eu já estava decepcionado comigo mesmo, até que ela encostou a cabeça no meu ombro e usou a mão que estava livre para segura no meu braço que estava com a mão entrelaçada com a dela.

- Essa é a sua namorada Roho? - Mateo perguntou e minha Maya escondeu o rosto com as mãos.

- Ainda não Mat. - eu disse sorrindo.

Maya deu um tapa de leve no meu ombro, e isso me fez rir.

Fiquei falando com meu irmão até chegar em casa, aproveitei que hoje ele finalmente parecia querer conversar. Enquanto Maya continuava encostada em mim e isso me trazia uma sensação tão boa.

O portão de casa começou a abrir e Maya levantou a cabeça e me olhou assustada. Eu a puxei pela cintura de novo, fazendo-a se encostar no meu peito e permaneci com a minha mão em volta dela.

Assim que o carro estacionou eu saí primeiro e dei a mão para a Maya na intenção de ajudá-la a descer.
Ela aceitou, então aproveitei e não larguei mais a mão dela.

Entrei em casa ainda entrelaçado com minha Mah, e logo avistei minha mãe na sala. A primeira coisa que ela fez foi olhar para nossas mãos juntas e depois sorriu para nós.

- Oi mãe, essa é a Maya.

Ela me deu um abraço rápido e logo se voltou para a Mah.

- Oi Maya, é um prazer te conhecer. Pode ficar a vontade. 

- Obrigada. O prazer é todo meu.

- Tenho horário no salão agora Roho, a gente se vê mais tarde. - minha mãe disse saindo da sala. Eu apenas concordei com a cabeça.

- Uau Cris, que casa linda. - minha Mah suspirou olhando ao redor.

- Pois é não é? Vem, vamos para o meu quarto. - falei puxando ela pelas mãos.

Eu abri a porta do meu quarto e dei espaço para ela entrar primeiro.

- Uau. É isso, uau.

- Pode ficar a vontade, eu vou trocar de roupa. - eu falei.

Amor antes da famaOnde histórias criam vida. Descubra agora