Gostaria de escrever mas meus versos são fúteis demais. Não tenho literatura, muito menos vivências o suficiente para escrever o que acham que sou capaz. Mas escreverei, escrevi. E espero que gostem ou que eu me dê por satisfeito nesses textos que pretendo deixar como assinatura minha a quem como eu está perdido na vastidão de um universo sem fim. E bem, eu gosto do universo, às vezes sento e imagino o quão magnífico seria poder sair a procura das estrelas, pisar na lua, viajar pelos cometas... perco as esperanças quando lembro da maldade humana e que faríamos de tudo pra destruir até mesmo o infinito.
Me pego pensando se tem pessoas como eu que sentem que não são capazes de nada e observam os pensamentos acharem que podem tudo. Todas as coisas que eu pudera fazer no passado não fiz, e quando penso em fazer, já se esvai minha vontade de ser. E ser é uma tarefa árdua, não escolhi ser, por isso prefiro apenas existir.
Peço que me perdoem pela minha mediocridade poética e literária, mas estou sendo eu: vago e simples. Pois quando tento ser muito caio por terra porque sou preguiçoso demais, como disse, não suporto a ideia de me ser, e quando tenho que ser, simplesmente me canso de mim e coloco meus dias no remoto, aconteça o que acontecer eu apenas reagirei com 10% de mim, pois os outros 90% apenas não dão importância por preguiça de reagir com vontade de ser, e eu prefiro existir.
