Lutando Contra O Desconhecido.

Estranheza.

-Ai...- um garoto acorda, com sua cabeça latejando de dor. Logo em seguida ele olha ao seu redor e fala:

-onde estou!?

Esse garoto se levanta, rapidamente, com um semblante assustado no rosto. Ele se encontra em um lugar extremamente sujo, não muito diferente de suas roupas. Onde, aparentemente, o garoto não reconhece.

Ao olhar um pouco mais atentamente, ao lado de onde o garoto se encontrava desacordado, avia um livro e uma caneta. Juntamente com um bilhete por cima, escrito: Quando acordado, estará inconformado.
Mas que raios de bilhete é esse!? o garoto pensou, logo após de se sentar e pegar o livro com o bilhete. Ao abrir o livro, o garoto apresentava uma cara confusa, com seus cabelos um pouco ondulados e levemente avermelhados quase saindo fumaça de tanta dúvida.

Eu estou em um lugar sujo e estranho, com dor e vários hematomas, um bilhete misterioso que descreve a minha situação e agora um livro em branco!? O garoto pensou enquanto passava as folhas brancas, mas levemente amareladas, do livro.

- Espera, é um livro, um bilhete e uma caneta. - O garoto olha para os objetos e em seguida, olha ao redor - quem quer que esteja me observando, aparentemente quer que eu escreva nesse livro. Eu acho...

Ao raciocinar um pouco, o garoto pega a caneta, que estava um pouco mais jogada do que as outras coisas, abre o livro, com o bilhete dentro, e começa a escrever:

Dia 1: acordei nesse lugar estranho, e minimamente sujo, com esse caderno e essa caneta. Estou cheio de hematomas e com minha cabeça martelando de dor. Talvez eu tente descansar um pouco pra tentar minimizar a dor. Vou procurar uma saída logo.

Após ele terminar de escrever, ele fecha a capa de couro do livro, juntamente com a caneta dentro do próprio. O menino apenas se levanta, com o livro em suas mãos, e tenta prestar um pouco mais de atenção em todo o lugar.

Era um lugar que parecia um galpão abandonado; o teto era de placas de vidro, que estavam quase que completamente quebradas, o que fazia leves raios de sol entrarem pelo lugar, parecia ser umas três da tarde. o chão era um concreto mas estava quase que todo verde de lodo e grama. Algumas árvores cresciam por fora e entravam com seus galhos enormes por dentro do lugar. Mas o que mais chamava atenção do garoto era que pra direção de onde ele estava desmaiado, avia dois corredores imensos e escuros. Por mais que tudo estivesse acabado e caindo aos pedaços, o lugar era estranhamente bonito.

O garoto, olhando aos arredores, anda a direção a maior árvore do lugar, algo parecia chamar a atenção dele, um vinco no tronco dela. Estava escrito algo como "Matthew forever".

Alguém já passou por este lugar? Eu estou realmente sozinho? Quem é Matthew e por que o nome dele está nessa arvore? O garoto passava os dedos levemente no vinco com a escrita, enquanto sua cabeça fuminava de tantos pensamentos.

O garoto, ao prestar mais atenção na árvore, viu que era uma árvore frutífera, nela se encontravam algumas maçãs, isso explicaria do porquê o lugar era tão sujo. Vendo aquelas maçãs, o garoto logo pensou a quanto tempo que ele avia estado sem comer, quase que instantâneamente, uma fome imensa o ataca. Ele come umas 3 maçãs, que ainda estavam meio verdes, e percebe que logo ao lado de algumas árvores adiante, avia um arbusto com algumas amoras. Sem nem pensar duas vezes, o menino anda em direção das amoras, pega algumas e as esmaga. Transformando aquilo em uma espécie de tinta. okay, acho que tenho algo pra me guiar nesses corredores, caso eu me perca. Digo, melhor eu me preparar mais. O menino pensou um pouco sobre o que poderia aver naquele estranho lugar.

O menino estava cada vez mais curioso sobre o lugar, mas principalmente sobre o bilhete.
O menino procura um lugar perto de um dos troncos das árvores, que estava levemente limpo e com grama, que estava até que bem cuidada. Ele se senta e fica olhando o livro e o bilhete. Cara essa caligrafia nem se parece com a minha. Não tem chances de eu ser sonâmbulo. Isso tudo tá muito estranho, mas eu definitivamente vou descobrir o que caralhos está acontecendo.

O garoto, que estava preso nos seus pensamentos, de repente viu o sol se abaixar. E um breu começou a se destacar nos cantos do galpão. A lua aparece, logo com milhares de estrelas fazendo o lugar ficar com um mínimo de luz. O garoto coloca o seu livro usando a capa que era até que macia, para de usar de travesseiro. E depois de alguns minutos observando as estrelas, ele adormece.