𝐀𝐜𝐭𝐮𝐚𝐥𝐥𝐲, 𝐇𝐞'𝐬 𝐌𝐲 𝐁𝐫𝐨𝐭𝐡𝐞𝐫'𝐬 𝐁𝐨𝐲𝐟𝐫𝐢𝐞𝐧𝐝'𝐬 𝐒𝐨𝐧 𝐀𝐧𝐝... 𝐈 𝐇𝐚𝐭𝐞 𝐇𝐢𝐦.: 𝑙𝑜𝑛𝑔𝑓𝑖𝑐 / 𝑐𝑜𝑛𝑐𝑙𝑢𝑖𝑑𝑎
O irmão mais velho de Seungmin vai se casar... ele só não imaginava que o filho do noivo sortudo era a p...
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Ele só tinha mais uma aula antes de ir para casa. Chan estava cansado e só esperava que sua namorada explicasse o motivo de estar ignorando ele depois de dias.
Quando saiu da aula, apenas a encontrou esperando do lado de fora com uma cara nem um pouco feliz. Chan sorriu, até tentou abraçar ela, mas apenas se afastou e indicou para ir com ela a um lugar mais isolado.
Foi quando chegaram ao telhado da escola que ela pode falar algo que iria ficar na cabeça do mais velho por muito tempo.
── Eu... Eu vou ser pai...? ── escutar aquilo fez todo o corpo de Chan gelar na hora.
── Como eu vou ficar seu idiota!? ── diz, irritada ── Como eu vou contar aos meus pais?! Isso só pode ser um pesadelo...
── C-Calma, nós vamos dar um jeito...
── Nós?! Isso é culpa sua! Eu sou a inocente na história! ── diz, querendo ir embora ── Eu vou falar com meus pais e dar um jeito de abortar...
── E-Espera! Não pode fazer isso! Também é meu filho!
── Eu ligo?! Eu não quero uma criança na minha vida, nem agora nem nunca!
Chan sabia que ela estava assustada, quem não estaria. Mas, querendo ou não, ainda era uma criança que não tinha culpa dos erros dos dois... e Chan não queria aquilo.
── Mantenha a gravidez, por favor ── diz, implorando ── Se você não quiser, eu vou cuidar.
── Eu não vou gerar essa coisa por nove meses! O que você está me pedindo é impossível!
── Eu vou dar um jeito de cuida de você e, depois, do bebê ── comenta ── Pode colocar toda a culpa em mim, eu deixo... mas deixe meu filho continuar vivo.
Ela soltou a mão de Chan com força, mas sabia que ele não iria desistir daquilo.
Foi até os pais dela e assumiu a culpa, foi até o seus pais é fez o mesmo — o que foi duas vezes pior, por não aceitaram e expulsaram o filho de casa — mas ao menos ela permaneceu com a gravidez.
Chan saiu a da escola e começou a trabalhar para cuidar da namorada enquanto estava grávida, já que os pais dela se recusaram a ajudar a filha enquanto tivesse aquela ideia de manter a gravidez.
Mas ela só ficou pelo simples fato de Chan acabar pagando para ela continuar.
Assim que o bebê nasceu e Chan o viu na maternidade, pelo vidro, o rapaz apenas chorou de felicidade enquanto via o filho — Yang Jeongin — olhando para ele enquanto tentava morder a mão. A enfermaria o deixou entrar para conhecer o filho e, quando pegou Jeongin no colo, soube que nunca iria deixá-lo sozinho.
Quando foi até o quarto da namorada levar o filho para conhecê-la, ela nem ao menos se deu trabalho de olhar para o pequeno.
── É seu filho, tira essa coisa de perto de mim ── diz, deitando a cabeça no travesseiro.
── Eu pensei... pensei que poderíamos formar uma família já que...
── Olha, eu fiz o que você pediu e o que ganhei?! Estrias, essa barriga e dores! Eu não quero ver essa coisa na minha frente. Minha mãe está vindo me buscar e nós vamos embora dessa cidade. Quanto mais longe estiver, melhor para tentar seguir com minha vida...
── M-Mas...
── Você já me pagou por cuidar dele, nosso acordo está acabado ── vira para o outro lado ── Coloca ele em algum lugar caso não queira, eu não ligo...
Chan queria chorar, mas não ia fazer aquilo com o mais novo olhando para ele e dando pequenos sorrisinhos, feliz.
Quando a estadia acabou, ele apenas saiu do hospital com o filho e sentou em um dos bancos do lado de fora, vendo o mais novo dormir no colo enquanto a garota ia embora com a mãe, para o mais longe de Jeongin o possível.
Chan apenas ficou lá, vendo a chuva ao redor. Iria esperar ela passar e assim, ir até o pequeno apartamento que alugava, por mais que ainda devesse dinheiro.
Mas ele tinha Jeongin.
Pensou na criança e o notou chorar assim que escutou um trovão. Chan o balançou e ficou ali até o mais novo voltar a se acalmar.
── Passou meu amor, passou...
Jeongin acabou abrindo os olhinhos e sorrindo para o pai, fazendo um barulhinho que fazia quando estava feliz.
Chan não conseguiu... começou a chorar baixo enquanto olhava para o filho.
── Está tudo bem, papai vai cuidar de você... ── diz, abraçando o mais novo ── Eu vou cuida de você...
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