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Acordei esta manhã pensando em como seria bom ter ficado na cama, porém mais uma vez minha mãe me obrigou a ir à escola. Após uma semana de suspensão – Que foram um dos melhores dias da minha vida– eu tinha que voltar ao colégio.
Sai de casa e fui até a cafeteria perto da minha casa, eu amava o café do lugar, pedi um americano e fiquei conversando com o dono da cafeteria, que por sinal, me adorava. Até me dar conta que faltavam cinco minutos para o portão da escola fechar, me despedi do meu conhecido e corri desesperademente.
Quando bateu às 7:00 em ponto, eu estava na esquina, apenas alguns metros da escola, até que o senhor da portaria me deu uma sinalização que eu poderia passar, confesso que me senti estranha ao ver que era comigo, aquele senhor não gostava de mim e nunca abriu uma exceção para alunos. Mas pelo que parece, nesse dia ele estava generoso, já que o sr. Kim autorizou a minha entrada e de um menino que era extremamente mal-educado, não que eu seja um poço de doçura, é claro.
Agradeci, bem desconfiada, e entrei na escola, apertei um pouco os passos e notei um grupo de pessoas conversando no gramado da escola, estão desafiando o instituto por nesse momento não estar na sala de aula. Nunca vi uma escola tão cheia de regras, por isso que ganho advertências quase todos os dias, tudo que faço acaba sendo um verdadeiro tabu para a escola.
Ao chegar na minha sala, me sentei, e fui cumprimentar minhas amigas. E logo todos estranhamos o fato dos professores não estarem dando aula no horário, já que as aulas sempre começavam às 7:10.

— Vamos mudar de assunto, sem escola ou professores, vamos falar sobre mim! Eu sei que vocês sentiram a minha falta! — Minhas amigas riram e debocharam.

— Mais é claro Ha-yun, mas vê se toma jeito, não queremos que vocês tome uma expulsão.— Su-bin, minha melhor amiga, dizia enquanto me dava tapinhas no ombro.

— Sim, eu prometo que vou melhorar desta vez, meninas! — Eu disse sorrindo.

Quando Chae-won iria começar a falar, o nosso professor de inglês entrou na sala, e logo voltamos aos nossos lugares e o cumprimentamos.
Acordei com um papel que Chae-won jogou em mim, quando abri o papel dizia que eu estava dormindo já faziam quarenta minutos, e que seria melhor eu acordar antes que o professor In notasse a minha ausência. Logo pedi a permissão para ir ao banheiro e o mesmo autorizou.
Coloquei meu celular na pia do banheiro e abaixei minha cabeça em direção à torneira, para molhar meu rosto e ver se aquele terrível – ou gostoso – sono saia de mim. Quando estava prestes a secar meu rosto, o alarme de incêndio tocou, imaginei que fossem aquelas simulações, peguei meu celular, e sai do banheiro, e fui diretamente para a quadra, usada para quando incêndios acontecem.
Cheguei na quadra e entrei em formação junto com a minha turma, e aproveitei para ficar com as minhas amigas.

— Meninas, outra daquelas simulações? — Eu dizia enquanto mascava um chiclete, encontrado no meu bolso.

— Sim, mas dessa vez está demorando mais para acabar. — Su-bin disse.

— Espero que não acabe logo, não fiz a atividade do professor Lee, para que vou usar polinômio na vida? Já aprendemos isso antes. — Chae-won retrucou em um tom de reclamação.

Estávamos conversando quando sentimos um cheiro estranho, vindo dos tubos de ventilação, como se fosse uma neblina, saindo e nós sufocando dentro da quadra. Rapidamente os alunos tentaram sair, mas as portas foram fechadas e não tínhamos acesso às janelas. Eu peguei minha blusa e aconselhei as minhas amigas a fazerem o mesmo, e cobrimos nossas narinas para não cheirar aquela substância, mas cada vez eu ia me sentindo mais sonolenta. Olhando para os lados, via alunos desmaiando, e se sentindo sonolentos, quando a minha vez chegou.




















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⏰ Última atualização: Sep 03, 2023 ⏰

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