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Capítulo 3

A Guerra é um local frio, tão congelante e assustador, na verdade está em um campo de batalha é algo horrível, pois só trás as pessoas traumas e cicatrizes tanto físicas quanto emocionais e muitas delas nunca se curam.

Está em conflito com os Wens nunca esteve nos planos de nenhuma seita, entretanto as pessoas são gananciosas, não importa o quanto elas já possuem ainda vão querer mais, algumas até mesmo se sentem no direito de colocar as mãos em algo que nem mesmo o pertence.

Com a seita Wen não foi diferente, a ganância de seu líder, Wen RouHan deixou tanto o seu povo quanto os de outras seitas, tanto as menores quanto as de prestígio, em estado de alerta e tudo apenas piorou quando de um modo inusitado a arte demoníaca chegou em suas mãos, o tornando poderoso e causando medo.

O problema de pessoas gananciosas no poder é que elas acham que tudo podem.

E não foi diferente com o líder Wen, ele acreditava que tendo esse poder em suas mãos nada e nem ninguém poderia pará-lo, sendo assim começou a impor seus desejos para todos e aí daquele que não obedecesse, ele atearia fogo em sua residência e se um dos seus filhos mesquinhos não gostasse de alguém ou ouvisse algo que lhes desagradava, eles poderiam simplesmente fazer o que quisessem.

A primeira tentativa de " Guerra" das seitas contra Wen RouHan se iniciou a alguns meses atrás, uma lástima ter tantas vidas perdidas naquelas noites que pareciam não ter fim, as circunstâncias da primeira batalha não foi favorável para eles, os deixando a mercê dos poderes demoníacos do líder.

O combate que lhes aguardava no futuro, trazia lembranças para aqueles que voltaram com vida da primeira tentativa, as memórias do caus de sangue, morte e dor causados por cadáveres ao comando de Wen RouHan ainda estava marcado no corpo de alguns outros apenas sofriam com as memórias que logo se tornaram pesadelos, outros possuíam tanto marca em seus corpos, mostrando a dor física que a guerra havia lhe trazido e também retém as memórias não esquecidas dos mortos, do desespero das mortes a sua volta, das perdas de pessoas importantes do mesmo clã ou de outro, seu próprio ferimento e apenas o desejo inesperado da morte para aliviar o peso ou apenas a esperança de voltar para casa com o coração batendo e ar em seus pulmões para assim voltar para sua amada família.

Muitos estavam lutando apenas por obrigação, eles não almejavam o campo de batalha, onde mortes acontecem em segundos e se você vacilar o próximo corpo sem vida será o seu, onde se está sempre em alerta, onde o medo do inesperado nunca passa, a dor nunca vai embora, pois a perda está ali, a cada local em que seus olhos observam.

Aqueles jovens, pais de família, avós de netinhos e netinhas queridos, apenas queriam voltar para casa, para a paz e aconchego que sua família traz, sempre a situações adversas, nem todos possuem pessoas que os amam ao seu lado, alguns infelizmente não possuem ninguém.

Qualquer lugar, por mais solitário e triste que seja, nada se compara ao campo de combate, onde corpos estão por todas as partes e a pior situação são o comando dos mortos vivos, atiçando a irá e aumentando sua energia ressentida, causada pela morte brutal ou circunstâncias de vida antes da morte.

Para Wangji está em um campo de batalha era um tormento, por mais que não deixasse transparecer, ele era forte e praticamente imbatível enquanto avançava com os outros em direção ao clã Wen, mas seus pensamentos se tornavam lembranças da primeira tentativa de guerra, das mortes, de suas tentativas de salvar alguém e falhando miseravelmente, se recordando de alguns traumas que sempre lhe assombra ao dormir, tornando os pesadelos frequentes.

O dia estava praticamente no fim e os cultivadores de todas as seitas estavam cansados, com fome, sonolentos, então armaram acampamento para poderem descansar nem que seja por uma ou duas horas, não poderiam deixar que soubessem de sua presença perto da cidade sem noite e do líder Wen, isso tornaria as coisas mais difíceis e o plano é pegá-lo de surpresa.