cap•19🌠

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Pov's Madellyn

Se passaram alguns dias e nestes dias Thur anda agindo de forma estranha, não sei como explicar, como se ele quisesse falar algo para mim, mas não consegue. Mas de hoje isso não passa, já que ele falou que queria conversar comigo e eu concordei, ele disse que viria pra cá e estou apenas o esperando

Ouço vozes lá embaixo e passos subindo a escada, a porta é aberta e lá estava ele com uma bermuda preta e uma camiseta azul clara com estampa. Não deixei de reparar também, na sacola em uma de suas mãos, ele a bota em cima da escrivaninha e vem até mim

Thur: oi - fecha a porta e vem até mim, me dando um beijo na bochecha -

Madellyn: oi

Se senta ao meu lado e me encara, olhando cada canto do meu rosto, sinto meu rosto esquentar e olho para um canto qualquer

Thur: eh... Eu queria conversar com você hoje porque faz muito tempo que eu quero falar isso, na verdade no início eu estava muito confuso, mas agora sei exatamente que quero -o olho prestando atenção em cada palavra- só não me olha assim,que eu fico nervoso pra falar -rio e olho para um ponto fixo do chão-

Thur: a gente se conhece desde pequenos, na verdade nascemos e fomos criados praticamente juntos, nos tornamos amigos e depois melhores amigos inseparáveis. Tivemos nossas brigas bobas, mas sempre voltávamos um para o outro, seu carinho e seus braços sempre foram o meu abrigo, você sabe o que passo e sabe de toda a minha vida, porque eu confio demais em você pra te falar tudo

Me concentrava em cada palavra dita

Thur: sem mais enrolação -respira fundo- de uns tempos pra cá eu não te vejo mais como uma amiga -olha no fundo dos meus olhos e com aquelas palavras eu já estava desesperada, quando ia falar algo ele continua- eu queria ser muito mais do que isso. Eu gosto de você de outra forma, se é que me entende -coça a nuca, sinal de que está tímido-

Thur: agora eu sinto a necessidade de te ver e te tocar a todo momento, quando está perto sinto um nervosismo, e quando me toca, um furacão de borboletas invade meu estômago, os meus olhos já não te vêem da mesma forma que viam antes -pausa e me encara- como amiga, agora só quero estar colado em você e poder beijar seus lábios a hora que eu quiser e puder

Suas bochechas vermelhas e o movimento de suas mãos não disfarçam seu nervosismo e sua vergonha, tão fofo. Olha em meus olhos esperando algo e só aí percebo que ele queria uma resposta, sorrio tímida e e chego perto pra te dar um abraço

Madellyn: se você não falasse isso eu nunca falaria, por vergonha de não ser recíproco -sussurro em seu ouvido e me desaproximo o olhando- eu também gosto de você dessa forma

Thur: então eu posso. Tipo. Eeeh -coça a nuca e eu puxo seu rosto, colando nossos lábios de uma vez-

Sentir seus lábios nos meus, me causou uma sensação maravilhosa. Nos beijavamos sem vergonha alguma, como se estivéssemos esperando isso a muito tempo. Tinha suas mãos em minha cintura, fazendo uma leve pressão por lá, enquanto uma de minhas mãos se mantinha em seu rosto e a outra em sua nuca

Não queria sair dali, mas o ar se fez ausente e tivemos de nos separar, sorrimos um pro outro e colamos nossas testas, aproveitando aquele momento só nosso

Thur: eu só queria te fazer uma pergunta

Madellyn: pode perguntar -o olho-

Thur: vou poder te beijar quando quiser?

Madellyn: só não em lugares que possamos ser "flagrados"

Thur: tudo bem, apelidos carinhosos?

Madellyn: sempre tivemos e não vai ser justo agora que vamos parar né. Mas alguma dúvida senhor? -ele riu-

Thur: um filminho?

Madellyn: claro, faz lá um brigadeiro ou uma pipoca que eu vou escolher o filme

Thur: tá bom, vou lá e escolhe um bom pelo menos -fala indo até a porta-

Madellyn: eu sempre escolho os melhores

Thur: sei -vem em minha direção, me da um selinho e sai correndo-

Rio de sua ação e logo começo a procurar um filme bom pra assistirmos

Depois de uns minutos eu acho e logo depois, Thur restorna ao quarto com um chocolate em uma panela, nos deitamos em minha cama e começamos a assistir o filme, comíamos o chocolate e vez ou outra discutíamos por um ter comido mais que o outro, mas depois voltávamos a comer e rapidinho o doce acabou, mas o filme não e continuamos assistindo

♾️ATÉ O INFINITO // Loud Thurzin Onde histórias criam vida. Descubra agora