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Saio do quarto na ponta dos pés, estava passando pela sala quando tomo um susto ao me deparar com Minho dormindo no sofá, ele roncava alto, devia estar em um sono profundo.

Abro a porta de casa e saio indo em direção ao apartamento de Hyunjin, estava tudo escuro e eu não estava quase enxergando nada naqueles corredores, quando finalmente chego ao apartamento de dele.

Bato na porta mas não tenho retorno do mesmo, espero um pouco e nada.

— Hyunjin? – Chamo por ele mas tudo continuava em silêncio.

Simplesmente giro a maçaneta e me deparo com a porta aberta, entro e tranco a porta.

— Hyunjin? Onde você está? – O apartamento dele estava todo escuro impossível conseguir enxergar alguma coisa.

Sinto algo me envolver pela cintura com tudo e me assusto.

— Você veio! – Era a voz de Hyunjin, ela estava rouca, meu deus que voz dos anjos.

— Você me chamou! – digo me virando para o mesmo mas sem conseguir ver o seu rosto ainda.

— Porque demorou tanto?

— Eu fui rápida!

— Eu senti sua falta. – ele me abraça.

— Você me viu hoje de manhã! – digo.

— Isso é muito tempo. – ele rebate.

— Foi a algumas horas.

— Horas se tornam dias sem você. – sinto as suas mãos segurarem o meu rosto e então ele me beija.

— Você sendo fofo?

— Só com você amor! – ele diz enquanto boceja.

— Você está com sono, vamos para cama!

— Vem eu te levo!

— Como? – antes que eu pudesse entender Hyunjin me pega no colo e me carrega até o quarto, ele me coloca na cama e então me aconchego no canto.

Ele se deita ao meu lado e me puxa para perto dele me abraçando, uns 5 minutos se passa e eu ainda não conseguia dormir.

— Hyunjin? Você dormiu? – me viro em direção a ele, que com certeza tinha apagado.

— Porque você me chama assim? – a voz rouca dele soa no meu ouvido.

— Do que está falando?

— Não gosto que me chame de Hyunjin! – dou risada.

— É o seu nome, porque eu não te chamaria assim?

— Não gosto disso, eu te chamo de amor e você me chama de Hyunjin.

— Você parece uma criança de 5 anos irritada. – acabo soltando outra risada.

— Do que está rindo S/n? – paro de rir na hora.

— Do que você me chamou? – indago.

— S/n.

— Sai de perto! – digo chutando o mesmo que acaba caindo na cama.

— AAAAAAAA! – o barulho da queda foi alto que eu começo a rir.

— Jinnie, você está bem? – dou um pulo da cama e me jogo no chão procurando pelo o mesmo.

— Acho que vou ter um traumatismo coreano. – escuto a voz dele do outro lado do quarto.

— Craniano você quis dizer?

— Eu estou morrendo e você está me corrigindo S/n? – finalmente o encontro e começo a puxa-lo pelo pé e ele começa a gritar  fazendo um escândalo.

Além do meu alcance - Hyunjin Onde histórias criam vida. Descubra agora