∞Reinventar∞

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Você tinha que dar o braço a torcer pela primeira vez em muito tempo, eles tinham arrasado na ideia de voltar as suas raízes e acampar, você estava se divertindo tanto que nem ao menos se lembrava do pessimo termino que tinha passado, nem mesmo se lembrava que já viveram mil anos como uma original, parecia que sua vida era normal mais uma vez. E você estava gostando disso, de não ter que pensar de mais e poder somente rir entre amigos e família.


— Você já tinha acampado alguma vez? — Você pergunta para Davina.

— Nunca... — Ela estava tímida ainda, mais já havia dado muitas risadas e tinha ajudado a percepção dela sobre vocês mudar um pouco, o que era muito bom.

— Leif ou Kol? — Você pergunta quando vê que a mais nova, não tirava os olhos dos dois que estavam constantemente brincando de luta.

— Que? Do que você está falando? — Davina tenta sair da sua mira, mais era impossível.

— Eu literalmente não nasci ontem Davina... — Você ri e olha para o fundo da sua caneca de hidromel — E seu pouco convívio com meu filho, de trouxe algumas características dele, inclusive o olhar de fascino quando ele gosta de alguém.

— Kol, eu acho... — Ela diz relutante depois de ver se Marcel não estava olhando ou ouvindo vocês.

— Achar é interessante — Você ri e ela cora — Deveria falar com ele sabia? Ele não morde...

— Um vampiro que não morde? Que piada... — Ela responde revirando os olhos voltando a postura de uma tentativa de superioridade

— Ele tem presas educadas... E só morde quando alguém pede — Você diz e Kol pisca pra ela.




A mais nova odiava a super audição de vampiros, mas naquele momento em específico ela não sentiu raiva e sim um frio gostoso percorrer seu corpo fazendo-a se arrepiar, e o cheiro de Kol que vinha misturado ao de Leif fez o seu corpo salivar, e ela não conseguia conter, e foi alva de seus instintos pela voz da única figura paterna que tinha, Marcel.





— A noite já está caindo... — Marcel diz olhando o laranja do seu por entre as árvores.

— E o cervo está pronto — Rebekah diz

— Venham se acomodar na beira da fogueira — Ada diz observando Klaus terminar de acender a fogueira imensa.




Todos incluindo você, se reuniram para comer a beira da fogueira e seguir jogando conversa fora, contando histórias e se divertindo naquele paraíso.




— Irmã, você ainda se lembra daquela música que uma escrava da nossa vó cantava? — Leif diz se servindo de mais um pedaço de cervo.

— Que música Leif? — Você já estava vermelha só de pensar em cantar, você gostava de cantar, era algo que te dava prazer, mais você tinha abandonado esse hábito a mais de 300 anos, nem mesmo Marcel havia escutado você cantar de verdade, apenas cantarolar e mesmo assim você sempre fugia das canções.

— Aquela da Árvore — Ele diz animado, e você foi transportada automaticamente para a infância de vocês, quando a mãe de vocês cantava e você aprendia tudo com ela, ou quando mais tarde já sem o Leif você cantava para sua irmã Gimle e Elijah e Niklaus se escondiam de baixo de sua janela para ouvir você, jurando que estavam sendo discretos, mais você sempre soube que eles estavam lá.

— Leif... Eu não canto mais... — Você diz meio sem jeito — Você conhece a música, porque não canta.

— Liv, nós queremos ouvir um anjo cantar, e não um troglodita com voz de trovão — Kol diz fazendo todos rirem

You were always my destinyOnde histórias criam vida. Descubra agora