Covil do diabo (Jikook)

Capítulo 8

Hello! E vamos com mais uma atualização dupla hoje?

[Qualquer termo no feminino que eu deixar passar comentem com "." para que eu possa arrumar]

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JUNGKOOK

— Então, diga-me, irmão ... Você o contratou para Slava ou para você?

Eu paro no meio de colocar minhas abotoaduras e me viro para encontrar o olhar friamente zombeteiro de Jisoo.

— Isso importa? — Não tenho ideia de como ela farejou meu interesse em nosso novo contratado, mas não estou surpreso.

Minha irmã sempre foi capaz de me ler melhor do que ninguém.

Ela se encosta no batente da porta do meu closet, onde estou me trocando para o jantar.

— Acho que eu deveria ter esperado isso. Ele é um ômega bonito, não?

— Muito. — Eu deliberadamente viro minhas costas para ela. Jisoo vive para me irritar, mas ela não terá sucesso esta noite. Ela também não vai tentar me envergonhar para ficar longe de Jimin.

O ômega me intriga demais para isso.

— Você sabe que ele passou a tarde inteira com Slava, certo? — Jisoo entra mais fundo no meu armário e pega minha gravata preta skinny, a que eu estava prestes a colocar.

Resistindo ao impulso de pegar outra só para irritá-la, pego a gravata dela e coloco com movimentos experientes. — Sim.

Há câmeras no quarto do meu filho, e passei minha tarde assistindo-o brincar com seu novo tutor. Eles terminaram de construir o castelo em que Slava estava trabalhando, comeram a travessa de frutas e queijo que Pavel levou, em seguida, brincaram de pega-pega, onde Jimin o perseguiu pelo quarto e pelo corredor, fazendo-o rir tanto que ele estava rindo e se engasgando. Depois, Jimin leu para ele algumas de suas histórias em quadrinhos favoritas – as em inglês, não as traduções em russo que Jisoo contrabandeou para cair nas boas graças do menino. Enquanto ele falava, Slava parecia fascinado com seu belo e jovem professor, algo pelo qual não posso culpá-lo.

Eu mataria para ele se sentar ao meu lado e ler para mim com aquela voz suave e ligeiramente rouca, sentir sua mão brincar com o meu cabelo do jeito que brincava tão casualmente com o do meu filho enquanto ele se aninhava nele como se tivesse o conhecido toda a sua vida.

— Jimin é bom com ele — Jisoo continua enquanto eu termino de afivelar meu cinto e pego meu paletó. — Muito bom.

— Percebi.

— No entanto, você ainda vai transar com ele. Assim como ele teria feito.

Eu mantenho meu tom. — Nunca afirmei ser diferente.

— Mas você pode ser. Kook... — Ela coloca a mão no meu braço e quando eu encontro seu olhar, ela diz baixinho: — Nós partimos. Viemos para cá. Esta é a nossa chance de recomeçar, de nos tornarmos quem queremos ser. Esqueça nosso pai. Esqueça tudo isso. Você investiu seu tempo; agora é a nossa vez.

Uma risada seca escapa da minha garganta. — O que te faz pensar que eu quero começar de novo? Ou ser outra coisa senão quem eu sou?

— O fato de você ter partido. O fato de que estamos aqui, tendo essa discussão. — Sua expressão é séria, aberta pela primeira vez. — Deixe o ômega ser o tutor de Slava e nada mais. Divirta-se em outro lugar. Ele é muito jovem para você. Muito inocente.

— Ele tem vinte e três anos, não doze. E eu acabei de fazer 31, dificilmente uma diferença de idade intransponível.

— Eu não estou falando sobre idade. Ele não é como nós. Ele é inocente. Vulnerável.

— Exatamente. E você chamou minha atenção para ele. — Eu sorrio cruelmente. — O que você achou que aconteceria?

O rosto de Jisoo endurece. — Você vai destruí-lo. Mas, novamente — seus lábios se retorcem em um sorriso amargo enquanto ela dá um passo para trás —, esse é o jeito Jeon, não é? Aproveite seu novo brinquedo, Kook. Mal posso esperar para ver você brincar com ele no jantar.

E sem outra palavra, ela sai.

Me sigam para acompanhar mais adaptações e até a próxima <3