Capítulo 34

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Vamos pra mais um capítulo? rsrs

[Qualquer termo no feminino que eu deixar passar comentem "." para que eu possa arrumar]

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JUNGKOOK

Eu reajo em uma fração de segundo, mas pavel é ainda mais rápido.

Ele me empurra assim que eu mergulho para o lado, e nós dois batemos no chão com força enquanto a moto passa rugindo por nós, tão perto que sinto uma lufada de ar quente em meu rosto.

A adrenalina me impele de pé imediatamente, mas o motoqueiro já está na metade do quarteirão, ziguezagueando pelo tráfego com a velocidade de um carro de corrida. Tudo o que posso dizer a esta distância é que é um alfa vestindo uma jaqueta de couro preta e um capacete.

Pavel também já está de pé, a mandíbula tensa de fúria. — Você viu o rosto dele?

— Não. — Endireito meu paletó e gravata e limpo a sujeira e o cascalho de minhas palmas raspadas. Meu ombro lateja da queda, e uma raiva fria queima dentro de mim, mas minha voz está calma. — Seu capacete tinha uma viseira espelhada. Talvez um dos caras de Valery tenha pego a placa do veículo. — Eu observo a multidão de testemunhas oculares, algumas das quais estão pegando seus telefones, provavelmente para chamar a polícia. — É melhor sairmos daqui.

Pavel acena com a cabeça severamente, e nós rapidamente fazemos o nosso caminho para o hotel.

Levan Abkhazi, chefe da segurança local de Valery, nos encontra em meu quarto uma hora depois. Um georgiano corpulento com a idade de Pavel, ele é completamente careca, mas ostenta uma sobrancelha grossa e preta e uma barba combinando.

Pegando uma pasta, ele coloca uma série de fotos granuladas na mesa.

— Isso é tudo que fomos capazes de extrair da loja próxima e das câmeras de tráfego — relata ele em russo com forte sotaque. — A equipe estacionada nos telhados não tinha um bom ângulo na placa em nenhum momento, e havia muitos civis para arriscar atirar nele.

Pavel e eu examinamos as fotos. Em uma delas, é possível distinguir uma parte de um dígito, mas as outras fotos mostram, na melhor das hipóteses, um canto da placa. O motoqueiro é o filho da puta mais sortudo que já existiu, ou ele sabia onde a equipe de Valery estava posicionada.

Eu olho para Pavel. — O que acha?

— Um profissional, definitivamente. — Seu rosto está marcado por linhas duras. — Ele não diminuiu a velocidade, não reagiu de forma alguma a quase atropelar você. E ele sabia como lidar com aquela moto, e como evitar as câmeras.

As sobrancelhas de Abkhazi franzem a testa.

— Você não acha que pode ter sido um acidente? Se o cara é um profissional, ele deve saber que atropelar alguém na rua não é a maneira mais eficiente de ser bem-sucedido.

— Isso depende se você quer fazer com que pareça um acidente ou não — diz Pavel. — Além disso, não era para ser bem-sucedido. — O georgiano olha para ele confuso. — O que era então?

— Uma mensagem — digo, colocando as fotos de volta na pasta. — Dos nossos amigos, os Leonovs. Eles queriam que eu soubesse que eles sabem. A questão é: sabem o quê?

Me sigam para mais adaptações e até a próxima <3

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Covil do diabo (Jikook)Onde histórias criam vida. Descubra agora