Capítulo 51 (Final)

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Oie, babys. Depois de lerem o capítulo, peço para que leiam os avisos que se encontrará no final.

[Qualquer termo no feminino que eu deixar passar comentem "." para que eu possa arrumar]

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JIMIN

Estou no inferno. Ou isso ou preso em um pesadelo. Meu braço está pegando fogo, minhas entranhas tremem, e cada vez que a névoa escura em minha mente clareia e abro minhas pálpebras, vejo Jungkook fazendo algo cada vez mais terrível enquanto sua voz profunda e suave profere ameaças que fazem bile revolver-me na garganta. E os gritos que se seguem... Meu estômago embrulha, e tudo o que posso fazer é não rolar e vomitar.

Isso não é real.

Não pode ser.

A névoa escura ameaça me inundar novamente, e eu me concentro em respirar fundo e manter os olhos fechados. Tem que ser um sonho, um sonho horrível e gráfico ou uma alucinação provocada por terror extremo. De que outra forma Jungkook estaria aqui? Como ele teria me encontrado?

Então, como os assassinos da minha mãe me acharam?

Minha consciência deve ter desligado novamente, porque quando eu abro meus olhos em seguida, estou no banco de trás de um SUV em movimento, confortavelmente instalado no colo de um homem. O colo de Jungkook – eu reconheceria aquele cheiro de cedro e bergamota em qualquer lugar. Seus braços poderosos estão em volta de mim, segurando-me com força, e meu pulso pula de alegria quando percebo que não é um sonho.

Jungkook está aqui. Ele veio por mim.

Devo ter feito algum tipo de barulho porque ele se afasta, os olhos intensamente dourados em seu rosto tenso.

— Quase lá — ele promete, a voz mais áspera do que eu já ouvi. — O médico já está esperando.

Enquanto ele fala, percebo uma dor latejante em meu braço direito e a sensação geral de tontura e extrema fraqueza, junto com a sensação de que fui espancado por inteiro com um porrete. O último deve ser por pular do carro – e também por ser derrubado no chão pelo assassino mais jovem. Minha frequência cardíaca triplica quando lembro de seu rosto acima de mim, a fome distorcida naqueles olhos neutros e escuros.

Como fui de lá para cá? Como é que Jungkook...

De repente, minha mente clareia e as memórias vêm, cada uma mais nauseante do que a outra. O homem mais velho com o crânio estourado... Jungkook pulando em minha direção, a arma como uma extensão de sua mão... Seu interrogatório do alfa que planejava me estuprar; as ameaças que Jungkook fez e a maneira brutal e habilidosa com que manejou aquele canivete... E os gritos, aqueles gritos crus de gelar o sangue...

Eu começo a tremer enquanto meu olhar varre o carro, percebendo a presença rígida de Pavel ao nosso lado e os dois homens de aparência perigosa na frente. Eu nunca os vi antes, mas eles devem ser guardas do complexo. Meus olhos voltam para o rosto de Jungkook, aquele rosto perfeitamente esculpido que pode parecer alternadamente selvagem e terno, e eu noto uma faixa marrom-avermelhada sobre uma maçã do rosto saliente.

Covil do diabo (Jikook)Onde histórias criam vida. Descubra agora