Entreguei-te meu coração, numa bandeija de prata.
Seu rosto tinha ânsia, e não parecia aceitar.
—Querida, por que não aceitas meu coração? Há algo de errado com ele? Preparei com tanto amor...Ela me olhou apavorada
—VOCÊ É LOUCO! LOUCO!
Tampei-te a boca e amarrei-a na cadeira.—Meu amor, não dispense-me assim...
O rombo no meu peito. Eu já não sentia sua adrenalina a tempos, porém continuaria não sentindo. Pois no lugar do rombo, batiam-se relógios ligados a minhas veias, engrenagens e ponteiros marcavam meus sistemas.
Meu coração estava naquela bandeija de prata, e agora, o coração dela estaria preparado junto ao meu, servido naquela bandeija de prata para um jantar a dois.
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Poemas Da Clara.
PoesiaTextos e poemas Alguns capítulos podem ser lidos ouvindo música.