social do covil das cobras

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POV MARÍLIA MENDONÇA

Assim que adentrei o quarto, a primeira coisa que vi foram os olhos castanhos confusos e sonolentos olhando ao redor, soltei um suspiro aliviado. Ela me encarou e, franziu a testa e me encarou de modo confuso.

- Eu não sei o que sinto sobre você. - Diz ela colocando a mão na frente do rosto.
- Eu estou com muita raiva de você, ao mesmo tempo, estou de mim também. Por ter de você.

Olho para ela sem saber o que fazer, e sorrio por ela estar confusa. Sento-me ao lado da cama e respiro fundo.

-Primeiro, eu te devo um pedido de desculpas. - eu digo séria.
-Nao devia ter dito aquelas coisas.
-Isso não importa. - ela diz impassível.
- Como assim, não importa Maraisa ? É claro que importa. - eu digo alto, logo me arrependendo.
-É claro que não, Marília. - ela diz fria. -Pessoas com raiva, dizem o que realmente acham e o que pensam. -Senti minha garganta secar. -E você
não fez nada demais, apenas disse o que realmente pensa.
-Não, é claro que não.-Eu não quis dizer aquilo- Eu disse desesperada. -Pessoas com raiva dizem bobagens, eu não acho isso, não penso assim sobre a voce.

Eu te acho guerreira e maravilhosa, pensei.

-Tanto faz, está bem claro para mim que você não tem bons pensamentos sobre a mim. Sei que me acha tola, por está grávida e viver sozinha.

-Maraisa, não ponha palavras em minha boca. -murmuro.

-Não penso que você seja tola, acredito que seria melhor se você tivesse se precavido. No entanto, ter uma criança não é tão ruim. Uma bênção!

Meus olhos recaem em cima de sua barriga, fico pensando se a criança puxaria a māe. Seria a coisa mais linda, se tivesse o mesmo tom de cabelo e os olhos dela.

Volto o meu olhar para ela, quando a mesma põem as mãos em volta da barriga em sinal de proteção.

-Eu sei, que cometi muitos erros no passado. No entanto, não posso chorar pelo, o leite derramado. A mesma suspira.

-Essa criança foi a coisa mais incrível na minha vida, e hoje eu...Quase a perdi.

Noto os seus olhos repletos de lágrimas, estico a minha mão em forma de Ihe dar conforto e ela recusa com um aceno de cabeça.

-Isa, não precisa sofrer por isso. Esta tudo bem, seu bebê está bem.

A mesma assente coma cabeça e limpa uma lágrima que escorre pelo, o seu rosto.

-Eu estou cansada! -Murmura ela com a voz embargada.
-Tudo bem, tente dormir um pouco. Estarei aqui ao seu lado, não precise se preocupar.
-Eu quero ficar sozinha, Marília-ela diz

Okay, ela não me queria por perto. Ela disse que estava com raiva de mim. Era óbvio, que eu tinha estragado o pouco que restava.

Olho para a mesma, que não me encarava. Ainda

relutante me afasto dela saindo do quarto, me martirizando por ser tão idiota.

relutante me afasto dela saindo do quarto, me martirizando por ser tão idiota

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Namorada de aluguel (adaptação malila)Onde histórias criam vida. Descubra agora