Jogue no lixo

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POV MARÍLIA MENDONÇA

Eu nunca consegui dormir com as mulheres depois
da relação amorosa, e o pior, nunca soube o
motivo, mas nunca senti necessidade de me deitar
ao lado de nenhuma mulher e dornmir agarrada com
ela.

Eu realmente só queria saciar a minha necessidade
com elas e depois se pudesse eu as jogava fora, eu
sei que isso é horrível, porém todas as pessoas
sentem a mesma coisa. Mas posso dizer que até
com a Lauana isso acontecia às vezes, talvez quase
sempre.

Mas essa foi a primeira vez que eu senti a necessidade de
ter uma mulher ao meu lado. Eu até
me surpreendi por querer estar tão perto assim de
uma mulher, sim uma linda mulher.

Eu sei que pareço uma psicopata, mas eu estou
acordada já faz duas horas, e continuo na cama só
para ter o prazer de sentir o corpo da Maraisa perto
do meu. Sinto a sua respiração calma em meu
pescoço e suspiro satisteita por isso.

Acredito eu que posso passar horas nesta mesma
posição, só para ter o prazer de continuar perto
dela. Meus pensamentos estão uma loucura,
metade diz que eu sinto algo por ela e a outra
metade diz que eu nāo sinto nada. Então, qual é o
lado certo? O que eu devo fazer?

Uma coisa eu sei, que independente da minha
escolha, ainda está muito cedo para dizer que isso é
amor. Eu não conheço nada dela, ela pode ser uma
maluca ou psicopata.

Ai meu Deus, e se quando ela acordar pensar o
mesmo de mim? Porque eu já dei indícios
suficientes. Quem em sã consciência contrata uma
mulher grávida para fingir que é sua noiva em vez
de sair em uma balada conhecer uma garota legal e
se apaixonar por ela e se casar?

Acredito que preciso de um terapeuta para resolver
todas essas questões em minha vida. Mas sou
daquelas que um dia repleto de trabalho resolva
todas essas questões pendentes.

Sinto o corpo dela se mexer e saio dos meus
devaneios, a abraço forte, ouço um gemido e sorrio.
Olho para o relógio e vejo que já são o 2h45mirn da
manhã, e dou um longo suspiro voltando a abraça-
la. maraisa se mexe na cama novamente e como de
costume, retira a coberta de seu corpo, mostrando
a pele do seu corpo nua. Se fosse há dias atrás eu
estaria louca por não poder tocar nesta pele, beijar
este corpo ou até mesmo sentir ele perto de mim.

Mas agora tudo e completamente diferente, eu
posso tocar, beijar e sentir o corpo dela no meu.
E o primeiro natal em que eu passo na casa dos
meus pais sem querer fugir de lá. Eu realmente
nunca fui de curtir família assim depois do que
aconteceu comigo e com a lauana.

Ficar aturando a minha família não era mais o meu
hobby, mas neste Natal o meu gosto familiar
mudou.
Aproveitando o sol perfeito de hoje, minha família
toda- contando com os pais da lauana e o babaca
do seu irmão - marcaram de ir fazer trilha Cristianópolis-pivo-usina-estradas de bicicleta, Maraisa tenta me convencer a ficar em casa, mas eu prometi ao
médico que ela iria fazer várias atividades fisicas.

A família praticamente toda vai, como é perto,
aproveito e levo o potiguar. Pegamos o carro e
fomos para a praça de Cristianópolis e la fomos para a trilha.
passamos pelo o pivô.

Já estávamos pedalando a alguns minutos,
minha noiva segue pedalando ao meu lado em pedalos
lentos, observando o cenário ao seu redor- árvores,
animais característicos da mata, flores, entre outros
enquanto eu vou levando o potiguar.

Observo-a pedalando distraída e sorrio. Com a
luz do sol refletida em seu rosto, seus cabelos
estavam mais brilhosos e seus cachos naturais
estavam soltos espalhados ao redor de seus seios.

Namorada de aluguel (adaptação malila)Onde histórias criam vida. Descubra agora