CAPITULO 06

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Giulia POV,s
    Estava ali conversando com Lucas, no meio do movimento, fazendo leves movimentos com o corpo
  - Já veio aqui , alguma vez? - ele falou alto, por conta da música alta
  - Não, pra falar a verdade, nunca nem ouvi falar - digo, observando o movimento, sinto minha bexiga se manifestar, e dou leves batidinhas com meu pé no chão - Vou ao banheiro e já volto
   Ele pediu pra me acompanhar, mais eu neguei, afinal o banheiro é ali perto, fui pedindo licença entre as pessoas, para passar
    Chegando no banheiro, avisto a fila gigante na porta do mesmo, minha vontade se intensifica mais ainda, faço uma expressão de desespero, e saio procurando outro banheiro, achei um lugar afastado e escuro, Deus me perdoe por regar as plantinhas de outra forma, mais é eu, ou elas.
    Término meu xixi, me certificando pela vigésima vez, que não tinha ninguém ali, ajeito minha roupa, e saio andando, chegando novamente no local, sinto alguém me puxar, dessa vez pra um banheiro, só que masculino, vi a tatuagem familiar na mão que segurava meu braço direito, e lembrei de ser do N.R, o que ele estaria fazendo aqui?
    Entramos no banheiro, que tinha uma fila gigante de caras também, que começaram a gritar assim que viu que passamos direto, sem pegar fila
    Avisto ele fechar a porta, e descer sua toca da blusa, e me olhar sem nenhuma expressão específica
   - Passa logo a droga que tu usa truta - ele disse rápido, consegui avistar seus olhos vermelhos, e seu nariz também, o que será que um traficante tava fazendo com os olhos e o nariz vermelhos?
  - Boa Noite N.R, tudo bem? - Ele revira os olhos, mais antes que ele pudesse reclamar de algo, já prossegui - Acho que você confundiu, eu não uso drogas
   - Qual foi tio, vai breca os bagui memo? - Por que fico tão cadelinha em um sotaque carioca?  O ruim do sotaque carioca, é que vem o carioca junto
  - Do que você tá falando? - ele passou a mão no rosto, aparentemente irritado
  - aquela porra que tava na minha mão, que vazou dos teus peito - ele disse cruzando os braço, me lembrei que ele se referia ao meu leite .....
  - Aquilo não era droga - disse meio apreensiva, aquele olhar intimidador dele, me deixava fraquinha, mais sua expressão logo mudou, para suas sobrancelhas arqueadas, e uma cara de dúvida
  - eeee carai, não vem me manda papo, dizendo que aquela porra era remédio - ele disse se aproximando, dei uma risadinha, fazendo seu olhar cair em minha boca
   - Lógico que não, era um bagulho meu - disse olhando em seus olhos, que tirou sua visão da minha boca, e volto a me olhar
   - Fala tu - Passu uma de suas mãos no queixo - Manda o papo fi, o que era aquela porra - ia prosseguir, mais escutei batidas na porta, e desviei meu olhar para ela - ta tonta carai? Passa a visão ae
  - Era meu leite, ele acabou vazando, foi mal - ele ficou me olhando com uma cara de paisagem, sem entender o que eu tinha falado
   - Tu tem pivete? - neguei, e ele continuou ali em Nazaré, pensando
   - O leite não reproduz só quando se estar grávida, ele pode reproduzir antes, é de organismo para organismos - ditei simples, e ele não perdia uma palavra
   - Prova! Quero saber se é verdade esse bagulho ae - o olhei sem entender
   - Você quer ver se eu tenho filho ou não? Olh.... - ele me interrompeu
   -  O caralho, quero ver teus peito, bora - eu ri alto, até parece que vou mostrar meus seios para um desconhecido - tá querendo um incentivo? - Ele tira sua glock da cintura, oo meu senhor
   - tá,tá - levantei meu cropped, dando a visão dos meus seios, com o absorvente ali.
(Para quem nunca viu)

   Vejo ele da uma leve umedecida nos lábios, encarando meus seios tampados pelo absorvente, ele se aproxima, colocando a mão, mais antes que ele tocasse, eu me desviei     Mais isso foi em vão, já que ele pegou em minha cintura com força, me puxa...

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   Vejo ele da uma leve umedecida nos lábios, encarando meus seios tampados pelo absorvente, ele se aproxima, colocando a mão, mais antes que ele tocasse, eu me desviei
    Mais isso foi em vão, já que ele pegou em minha cintura com força, me puxando pra mais perto dele, ele começa a dar selinhos na região do meu pescoço
   - Facilita gatinha, não quero te machucar - ele veio até meus lábios, depositando um beijo ali, e novamente aquela boca, aquela língua, aquele gostinho de hortelã, senti ele tirar meu absorvente, de apenas um seio, e logo interromper nosso beijo - Caralho o bagui tá pesadão - Ele enfim, olha para meu seio nu, que escorria algumas gotas de leite, ele sem pensar duas vezes atacou, me arrancando um gemido, depositei minhas mãos até seu cabelo, dando umas puxadas leves ali, ele sugava meu seio com força, sem delicadeza nenhuma, o que fazia as vezes dar uma dorzinha, ele me pega no colo, fazendo eu ficar mais alta, pra ele não ter que forçar tanto sua coluna
   Me assustei com uma batida forte na porta do banheiro, empurrei seu rosto de leve com a mão , e recebi uma expressão nada boa vindo dele, peguei o absorvente que ele tinha deixado em cima da pia pequena que tinha ali, e coloquei de volta no meu seio
   - o Caralho, você acha que eles vai fazer alguma fita , quando me ver, relaxa poh - como eu pude deixar o Lucas sozinho por tanto tempo?
    - tem uma pessoa me esperando lá , já demorei demais - falei terminado de me ajeitar, ele não parava de lamber os lábios, ele passava sua língua no canto de sua boca freneticamente, como se ainda restasse alguma coisa lá
   - Eu vi, aquele franguinho lá, conheço ele das antiga - ele ditou, eu ia sair , mais ele me interrompeu - Esse papo não acabou ainda não, quero mais dessa porra ae - ele disse apontando com o olhar para meus seios, neguei com a cabeça , e apenas sai, e ele veio atrás, assim que as pessoas que estavam ali, viu ele, ficaram quietos
   Fui até onde Lucas estava, ele parecia inquieto, e assim que me viu, veio correndo em minha direção, me olhando preocupado, que fofo
   - aonde você tava?? Te procurei em todo lugar - ele perguntava, olhando cada pedacinho do meu corpo
   - eu acabei passando mal no banheiro, sabia que aquele gin não ia me fazer bem - soltei uma risadinha de leve, ele ri também, parecendo aliviado

Amor Clandestino - Dono do MorroOnde histórias criam vida. Descubra agora