O meu amor de verão

Afastamento

Sábado 29/12
[05:30]

Mirelly on

Aqui estou eu, sentada no banco do passageiro esperando chegarmos ao destino que era a casa da minha tia e quando chegamos ele não disse nada e apenas destravou o carro para que eu pudesse sair. Eu fui em bora sem me despedir e quando entrei fui recebida pela minha tia com o olhar preocupado sobre mim.

Mirian: Mirelly!!! Por Deus garota, onde você estava e porque está com uma camisa masculina?

(Puta que pariu!!! Me esqueci da camisa do Levi)

Mirelly: desculpa tia, eu meio que fiquei bêbada e o Levi me ajudou a voltar e então minha roupa ficou por lá.

Mirian: Bêbada? Mirelly você ainda tem 17 anos, não pode beber e você sabe muito bem.

Mirelly: Meus pais não se importavam muito com isso.

Mirian: Meu irmão é um alcoolatra você sabe muito bem.

Mirelly: Ai tia me deixa por favor.

Mirian: Dessa vez passa.

Mirelly: Vou te contar uma coisa, promete ouvir sem julgamento?

Mirian: Eu nunca te julgaria.

Mirelly corou instantaneamente pensando em tudo o que houve.

Mirelly: Dei meu primeiro beijo...

Mirian:E quem foi o boy?

Mirelly: O Levi...

Mirian: Mirelly, vou te falar uma coisa. Promete me ouvir?

Mirelly: Tentarei ao máximo tia.

Mirian: Eu acho melhor você se afastar do Levi.

Mirelly: Mas tia, por que está falando isso?

Mirian: Eu fui muito amiga dos pais dele e bom, ele é problema Mirelly

Mirelly: Não, nunca, de jeito nenhum.

Mirian: Sim, você vai.

Mirelly: EU NÃO VOU. VOCÊ NÃO PODE ME OBRIGAR.

Mirian: Eu não posso te obrigar, mas eu posso te mandar de volta pra casa e você não poderá se encontrar com ele.

Mirelly: Por quê tudo isso?

Mirian: Ele teve problemas com drogas depois que a mãe morreu por agressões do pai e você não pode se envolver com um garoto desse jeito. Mirelly, procure alguém que te deixe ser feliz e não um garoto drogado.

Mirelly: Pensei que você fosse diferente...

Não deixei ela terminar de falar pois não tinha concordado e então simplesmente corri para o quarto que costumava ser o meu e bati a porta a trancando em seguida, caindo no choro logo depois. Peguei meu celular e fiquei olhando pra pequena tela toda trincada e permaneci chorando lá dentro enquanto peguei no sono.

Sou acordada com batidas na porta e me levanto pronta para abrir.

Mirelly: Tia eu não quer...

Gustavo: A gente pode conversar?

Mirelly: Sim primo, entra.

Gustavo entrou em meu quarto e se sentou na cama enquanto eu trancava a porta e aproximaria em seguida.

Gustavo: Eu escutei tudo hoje mais cedo. Sinto muito por aquilo.