Capítulo 4. O ciúme

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O dia seguinte todos casa já havia acordado, e já tinha feito sua higiene pessoal, estavam todos na mesa do café da manhã, quando Simone visualizou uma mensagem que chegou pra Eduardo, ela só viu um pedaço da mensagem pela barra de notificação.

—Eduardo faz favor aqui na minha sala.
  As filhas de Simone acharam estranho o jeito em que Simone chamou o pai delas, pois sempre ó chamava Edu.
— Com licença. - Pediu o homem se levantando da mesa, e seguindo a outra.
  Ao entrar no escritório, Simone tomou frente e começou a falar.
— Eduardo, chaga, pra mim não dá mais, não adianta só eu querer, não adianta só eu lutar por esse casamento. Já diz aquele velho ditado " quando um não quer, dois não brigar", então não adianta só eu querer.
— O que foi dessa vez, meu amor? - Perguntou o homem sem entender, pois ele não viu que, Simone tinha visto.
— Primeiro, não mim chame de meu amor, e segundo você ainda mim pergunta o que foi. Você acha que eu não vi aquela mensagem que aquela mulher te mandou?
— Meu amor, eu posso te explicar!
— Não quero mais ouvir suas desculpas esfarrapadas. Não é a primeira vez, e nem vai ser a última, que vejo essas coisas. E pra mim já chega! Eu quero o divórcio.
— Simone espera, e a nossa família, tudo que a gente construiu em anos?
— A nossa família, e tudo que construimos em anos, você destruiu, você jogou fora quando lá atrás você mim trocou por uma aventura qualquer. Lembra? Assim que nós falar com nossas filhas. Você vai embora, fui clara?
  Antes do homem responder, Simone deu as costas batendo a porta. Suas filhas esperavam apreensivas.
— Mãe tá tudo bem? - Perguntou Mafê
— Sim filha, claro! - Só contaria na presença do homem. — Cadê a Soraya?
— Ela já foi mãe, pediu pra te avisar que te esperaria na sessão de hoje. - Falou Madu.
— Tá bom, tchau meus amores. - se despediu dando um beijo na testa de cada menina. E foi direto para o senado.
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  Assim que Soraya desceu do carro, avistou Simone descendo também. Soraya estava doida pra ficar perto de Simone, pra lhe tocar, sentir seu cheiro, más ali não podia.
— Soraya preciso falar com alguém, e esse alguém é você.
— Claro, pode ser em meu gabinete?
— Pode, pode sim!
— Ah! E mim desculpa por saí de sua casa sem se despedir, tinha que tomar um banho.
  Ao chegar no gabinete de Soraya, Simone foi logo desabafando.
— Mais uma vez o Eduardo está mim traindo. - Falou com os olhos marejados.
— O meu bem, não fica assim! Vem aqui aqui, mim abraça! - Já abraçada com morena ela disse.
— Lembra quando eu estava chorando pelo Cesar e você mim falou que chorar as vezes fazia bem pra alma? Então, chora, chora á vontade. - Falou fazendo um carinho nas costas da morena, que segurava o choro.
— Agora é eu que te agradeço, por todo esse apoio. Muito obrigada! - Falou e deu um beijo no rosto de Soraya.
— E agora como que vocês vão ficar?
— Agora já não existe mais "vocês", eu pedi o divórcio.
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Toc, toc. 
— Simone, Soraya, desculpa atrapalha a conversa, más só falta vocês pra cessão começar. - Falou Leila Barros
— Já estamos indo. - Respondeu as duas sincronizadamente.
  Falaram já saindo do gabinete. A cesão já tinha começado, quando as três chegar. Algumas pessoas estavam falando, quando do nada Elisane soltou.
— A nossa senadora Simone Tebet. - Essa foi a única palavra que Soraya escultou até Elisane terminar de fala.
  Duas horas depois acabou a cessão, Soraya saiu emburrada, sem falar com ninguém. Quando Simone á procurou ela já tinha ido pro seu gabinete. É claro que a morena foi vê o que estava acontecendo com a mais nova.
— Soraya? Com licença. Vim vê se tá tudo bem.
— Tá tudo bem sim  Nossa Simone. -  falou em um tom de deboche.
— Anão Soraya, você tá com ciúmes, porque Elisane, falou nossa Simone?
— Eu? Ciúmes? H A H A H A, nunca!
— Então porque essa cara? Não precisa mentir. Eu sei. - Falou se aproximando pra beija-lá.
— Simone, vai lá beija a... - Foi calada com um beijo daqueles de tirar o fôlego, com uma pegada arrepiante.
  Simone tava um pouquinho abalada, com o fim de seu casamento, não tanto porque já não tinha mais amor, naquele casamento.
— Meu amor Cesar já foi embora?
— O que?
— O Cesar, ele já foi?
— Não é isso do que, que você mim chamou? - Perguntou ainda desacreditada com que tinha escutado.
— De meu amor? - Falou confusa.
— Que linda, e sim ele já foi. Que tal você dormir comigo hoje. - falou pausadamente, beijando a maior
—  Vamos ser modéstia Soraya, se eu for dormir na sua casa, a última coisa que eu vou querer é dormir.
— Simone sua safada... - Falou com uma carinha de safada.
— Vou falar com as meninas tá bom!?
— Tá.
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  Simone saiu do gabinete de Soraya e foi até o seu , chagando lá ligou pra uma de suas filhas.
— Oi Madu, avisa pra Mafê, e seu pai que hoje eu vou dormir na casa de uma amiga. E quando eu chegar amanhã a gente conversa tá bom!?
— tá bom mãe, quem é a amiga é a Soraya?
— Tchau meu amor, um beijo. - Desligou o celular fugindo da resposta, se era Soraya ou não. Com celular ainda em  mãos, Simone ligou pra loira, que imediatamente atendeu.
— Oi minha vida! - Respondeu Soraya do outro lado da linha.
— Oi meu amor, já falei com a Madu, e quando você for vem mim avisar pra mim ir também...
— Tá bomm. - falou animadicima, quase gritando do outro lado da linha.
— A e já vou logo avisando, já vai se preparando pra não dormir. Por que hoje.... - deixou a frase incompleta. — tchau meu amor, até mais tarde, estou atolada de coisas pra fazer.
— tchau meu amor! Também vou trabalhar.
  Desligaram e voltaram ao seus trabalhos. Pensando o que viria mais tarde.
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Próximo capítulo, vem fogo no parquinho minha gente.
Se preparem, logo estarei de volta. Ah não esqueça de curtir aí tá!
Um bjss! 😘❤️
Espero que tenha gostado...

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