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A GAROTA QUE antes voava como um corvo, desceu as escadas congelantes do corujal em passos lentos e majestosos

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A GAROTA QUE antes voava como um corvo, desceu as escadas congelantes do corujal em passos lentos e majestosos. Astrid Thorwald, as vezes andava como se estivesse desfilando em uma gigantesca passarela, atraia olhares dos curiosos e desejos daqueles que sempre quiseram saber o que se passa em sua mente, e acima de tudo seus segredos.

Arvid Thorwald saltitava pelo castelo com seu sapo de estimação, enquanto procurava a irmã. Cumprimentava as pessoas por quem passava, até mesmo as mal encaradas e quando menos esperou esbarrou de frente de alguém que andava de cabeça baixa e sorrateiramente

— Que droga, Arvid! Não olha por onde anda, cacete? — Astrid exclamou enquanto se apoiava após cair de bunda no chão

— Adalberto! Você quase machucou o Betinho, Astrid — Gritou o menino, pegando o sapo que pulou de seus braços quando a colisão ocorrera — Você é um desastre ambulante, maninha

— Pare de gritar, Vid — Disse, já mais calma e com o traseiro longe do chão — Sinto muito por Adalberto, não era de minha intenção colidir com você

— Tudo bem, estávamos distraídos, como quase sempre — Deu de ombros — Não é como se estivesse tentando o matar novamente, né? — Riu nervosamente enquanto a irmã apenas revirava os olhos limpando suas vestes

— Se manca, Arvid — Cruzou os braços — Não gasto meu tempo com coisas fúteis

— Adalberto não é fútil, Astrid! — Exclama enquanto finge tampar os ouvidos do sapo, Astrid nem ao menos sabia se sapos possuíam orelhas

Respirou fundo massageando suas têmporas e caminhou, agora com seu irmão ao seu lado, para o pátio do castelo. Havia poucas pessoas ali, fazendo coisas diversas

Desde leituras até uma guerrinha de bola de neve, o último era feito pelo grupo mais famoso da Grifinoria, os marotos

Astrid se sentou em um banco depois de o limpar já que estava lotado de neve e Arvid sentou-se ao seu lado sem se importar se a neve derreteria e molharia suas vestes

— O visitei hoje

Arvid a olhou confuso

— Papai, me enviou uma carta que dizia pra encontrá-lo hoje cedo

— Quando ele te enviou?

— Ontem à tarde

— Por que não me avisou? — O garoto ajeitou a postura e deixou Adalberto de lado.

Sua expressão endureceu, fazendo assim sua irmã respirar fundo

— Ele queria me ver, exclusivamente e não a você

the crows of odin | remus j. lupinOnde histórias criam vida. Descubra agora