27- Eu tenho a minha palavra

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Saímos de dentro do avião e fomos para dentro do aeroporto. Para relaxar um pouco nossos nervos, fomos comer no primeiro restaurante que vimos

Parece que o caso do avião vai entrar para os jornais, a van dos reportes estava estacionados no estacionamento que era visível. Os reporters vem em nossa direção para entrevistar sobre os acidentes do avião

O primeiro foi perguntar para o loiro que estava conversando com Tanjiro, Zenitsu Agatsuma

-Senhor, boa tarde! Somos um grupo de reporters que trabalha na ARB (Agência de Reportagens Britânica) E gostaríamos de saber os fatos ocorridos dentro do avião, poderia nos dizer?

Zenitsu- Acho que vocês não queriam, nem um, pouquinho gostariam de saber os fatos ocorridos... -Digo evitando de falar merda

Shinobu- Nós não sabemos de nada também, estávamos desacordados mas ainda assim, sabemos o que foi ocorrido um pouco -Digo limpando a boca

Tomioka- Simplesmente o piloto na verdade era um assassino de aluguel e atacou os passageiros, por sorte, conseguiram derrotá-lo, para ser mais realista, mataram-o -Os reporters anotam tudo o que falamos e depois de retiram, sem nem mesmo dizer "Obrigada"

Apenas se olhamos e demos risadas curtas

Rengoku- galera curiosa demais -Termino de comer e pago o prato de todo mundo

Muichirou- Não precisava pagar o meu prato -Digo sem graça

Rengoku- Eu sou assim, mas mesmo que não fosse, eu iria pagar do mesmo jeito -Digo sorridente e sem graça

-Por algum motivo, estava com um mau pressentimento de que iria acontecer alguma coisa grande nessa missão... Sei lá, alguém iria partir de um jeito tão drástica e... Dolorosa. Devo proteger todos nessa missão com a minha vida! Eu não temo a morte

Shinobu- Bom, estão com fome ainda meninos? -Olho para os meninos 

Tanjiro- Negativo senhora! -Mantenho minha postura, o loiro apenas balança a cabeça como negativo

Shinobu- Então tá... -Respiro fundo e olho para Tomioka- Tomioka, podemos conversar sozinhos lá fora? 

O homem olha para mim preocupado, mas apenas afirma com a cabeça e se levanta

Tomioka- Podem indo se quiser, eu pagarei um táxi para nos levar na casa da praia -A mulher se retira do restaurante e vai para um canto distante do restaurante, seguindo-a

Ficamos de frente a frente, com um silêncio constrangedor e curioso. Minhas mão estavam tremulas de nervosismo e meus olhos não conseguem se manter nos olhos do homem

Tomioka- O que foi Koccho? -Coloco minhas mão no bolso da calça

Shinobu- Eu... Passei mal no avião e eu ainda não me sinto legal, e para a nossa ajuda, na hora do ato a gente nem pensou em camisinha né? -Quando digo a questão da camisinha, a expressão do homem muda na hora para uma reação de: Nossa fudeo- não faça essa cara Tomioka, você sabia que deveria ter usado

Tomioka- Tá, esquecemos de usar a camisinha... -Passo a mão em meus rosto e respiro fundo- Com isso você quer concluir que está possivelmente gravida? É isso? -Vejo que a cabeça da mulher se abaixar aos poucos

Shinobu- Exatamente -Concluo com medo da reação do homem, mas na verdade sinto um abraçado dele, um abraço confortável e relaxante

Tomioka- Shinobu... Não esquenta a cabeça com isso. No dia que estávamos no hotel, no quarto do Tanjiro conversando sobre a nossa quase possível transa, você não quis assumir que estava com medo de que eu iria sumir da sua vida ou simplesmente ficar com outra mulher, não é? -Seguro seus queixos e olho em seus olhos, que estava o medo e a surpresa misturada em seu olhar- Eu assumo quaisquer responsabilidade que vier pra mim, eu transei com você? Sim, me arrependo? De jeito nenhum. Agora, você está possivelmente grávida, isso é uma consequência para nós dois querendo ou não -Digo calmo e pensando nas palavras certas 

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