16: Memória a cidade que lembra.

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A grande caminhada se manteve por um tempo, todos já estavam um pouco cansados, Naomi e Jordan estavam bem mais unidos que antes. Não conseguiam para de pensar naquilo que aconteceu no início da manhã.

Carlos: já andamos bastante acho melhor descansar um pouco.

Todos se sentam para matar um pouco o cansaço, ao longe se via mais e mais floresta, na estrada tinham poucas arvores que faziam sombras. Mari sobe em um pequeno morro e vê um riacho.

Mari: que tal nos refrescamos um pouco.

Carlos: é uma boa ideia.

A água cristalina e corrente do rio acalmava quem quer que escutasse aquele som, de calmaria, como se ali todos estivesse em paz por esse pequeno período. Todos tiram suas roupas pesadas e ficam com aquelas que podem molhar.

Naomi começa a brincar com pequenas bolas de água, até arremessar um em Mari.

Mari: Ei!

Mari revida jogando água em Naomi que fica com seu cabelo completamente molhando.

Jordan: então é uma guerra?

Jordan joga água nas duas ao mesmo tempo, todos estão rindo e felizes.

Carlos, que não é muito fã de tirar seu moletom, está na beira do riacho, olhando os outros se divertirem.

Carlos: eles são excelentes amigos.

Daniel: com toda certeza.

Daniel responde em pensando para Carlos.

Carlos: queria que esses momentos durassem para sempre.

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Em Memória

Menino: Senhor, são quatro, duas garotas e dois meninos, um é mais velho.

Sr. Ortega: ótimo, ótimo.

Menino: infelizmente, não consegui ouvir muito da conversa. Era como se aquele pequeno espirito barbado estivesse atrapalhando minha audição.

Sr. Ortega: então os encantos espirituais já apareceram, mas são muito novos, não devem ser tão fortes. Mal sabem que estão vindo para sua condenação.

Uma risada maligna ecoa pelo lugar, o pequeno garoto que estava ajoelhado a frente de Ortega sente o mal encarnado através de seus ouvidos.

Menino: eu não teria tanta certeza, um dos espíritos me notou facilmente, uma com cabelos de chamas.

Sr. Ortega: Mas isso foi por incompetência sua, seu inútil, como todos os que me servem.

Menino: me desculpe senhor.

Sr. Ortega: algo mais?

Menino: sim, quando eu tentei me aproximar, mais tarde quando todos pareciam estar dormindo, um escudo me atrapalhou, eu tentei de todas as maneiras rompe-lo, mas parecia impossível.

Sr. Ortega: é porque você é um inútil.

O homem se levanta de sua poltrona, um ser musculoso, de 1,80 de altura, seus cabelos vermelhos deixavam fácil para quem o visse, perceber qual elemento ele controlava.

Menino: me desculpe senhor.

O coração do garoto acelerava a medida que o enorme homem se aproximava de seu rosto, seu joelho tremia no chão, como se um terremoto estivesse acontecendo naquele exato momento.

O homem chega perto o suficiente que o pequeno garoto consegue ouvir sua respirava, estava calma, mas sua face não demonstrava tal calmaria.

Sr. Ortega: Traga eles para mim, estou precisando de novos servos, servos mais úteis, e não como você. Agora saia e só me apareço com ao menos um desses jovens que aceitaram entrar nesse mundo cruel, onde a magia destrói famílias.

O Estranho DestinoOnde histórias criam vida. Descubra agora