Shadow Haven • Simone e Soraya

Capítulo 22

Soraya engoliu nervosamente, Simone rastejava em cima dela que estava deitada na cama. Seus pulsos estavam confortavelmente amarrados com um lenço de seda, colocados propositalmente sobre sua cabeça. Ela optou por não usar uma venda quando teve a escolha, pois queria ver a bela mulher a cada passo do caminho. 

Enquanto a morena a despia, a excitação da mais nova aumentava e não demorou muito para que ela se contorcesse. Arfou sob as pontas dos dedos macios e persistentes.

— Minha… — a morena sussurrou contra os lábios entreabertos, antes de capturar aqueles mesmos lábios em um beijo quente que deixou Soraya com a respiração suspensa. — Você não precisa de uma palavra de segurança hoje. — ela murmurou entre os beijos de boca aberta, que ela deixou contra a pele quente. 

Um pequeno suspiro escapou da loira quando Simone se endireitou, tirou a camisa e começou a deixá-la cair no chão. Sua língua lentamente saiu de sua boca, Soraya assistiu fascinada enquanto ela percorria lentamente o lábio inferior de Tebet. Unhas afiadas se arrastaram languidamente pelo peito da mais nova ​​até encontrarem os picos rígidos.

— Simone, por favor… — ela resmungou. — Eu preciso de você. — seus olhos se estreitaram, a morena riu e o som melódico vibrou por todo o seu corpo. Os mamilos foram repentinamente torcidos entre os polegares e os indicadores, quando Simone se inclinou para frente e colocou um em sua boca, suas costas arquearam para fora da cama. A língua rápida l lambeu o mamilo. Soraya gritou quando os dentes de repente afundaram nele e o morderam com força. — Porra!

— Sinto muito, querida. Doeu? — Tebet sorriu, seu polegar acalmou a dor, esfregando-o em um círculo lento. A respiração quente que se seguiu, teria sido suficiente para enviar Soraya ao limite, se não fosse pelo fato de que ela ainda não estava pronta para ter seu orgasmo. Ela esperou pacientemente por cinco dias, ela poderia esperar um pouco mais.

Os dedos de Thronicke agarraram a ponta do travesseiro, ela contorcia seu corpo sob o de Simone. Ela estava provocando-a implacavelmente – apesar de sua promessa anterior de não fazê-lo. — Você disse... Sem me provocar… — a loira ofegou, os quadris da mais velha empurravam para baixo sozinhos. Não havia nenhuma dúvida em sua mente: se Tebet pusesse os dedos ali não encontraria nada além de umidade…. E ela estava mais do que pronta para ser explorada.

— Eu tenho um enigma para você. — Simone sorriu, se movia e pressionava seus lábios nos de Soraya. — Se você conseguir resolvê-lo, prometo que não vou mais provocá-la. Você não pode me culpar por tentar. Há algo em você que me faz querer provocá-la repetidamente.

— Eu sou péssima em enigmas. — Soraya murmurou entre beijos.

— O que desce, mas nunca sobe?

Thronicke franziu a testa, as maneiras insistentes de Simone de jogar esses jogos com ela, enquanto ela queria se concentrar nas mãos da morena, eram uma tortura absoluta. Não que ela estivesse reclamando; na verdade, ela simplesmente adorou. Isso a emocionou e a veia criativa de Tebet a excitou – era tão simples quanto isso. 

— Isso pode ser qualquer coisa. — ela choramingou, a outra sugava seu pulso. A língua que percorria a pele parecia estar trabalhando diretamente em seu clitóris. Ela esperava que a morena resolvesse logo aquele probleminha.

— Na verdade não. — murmurou, uma mão deslizava entre seus corpos e as unhas arranhavam a coxa de Soraya.

— Por favor. — implorou, tentando pressionar a mão. — Estou tão pronta para você. — Assim que pronunciou as palavras, Simone passou o dedo pelos lábios inchados, que escondia o feixe de nervos que tão ansiosamente esperava o momento de ser manipulado. O dedo da morena desceu novamente, ela repetia a pergunta e Soraya corou com a bobagem de tudo isso. — Obviamente a resposta não é o seu dedo.