Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Após o pequeno "encontro" com Oikawa no corredor da Shiratorizawa, Wakatoshi disse que não poderia me encontrar naquele momento, já que ele iria se encontrar com o restante do time. Os meninos — Semi e Tendou — prontamente me chamaram para acompanhá-los, alegando que não havia problema algum, porém eu não podia deixar os Miya de lado, que tipo de amiga eu seria? Wakatoshi entendeu meu lado, mesmo que eu não tenha usado essas exatas palavras, então ele me chamou para ver um treino deles outro dia.
Não seria difícil ver os treinos da Shiratorizawa. Eles começam mais tarde do que os da Nekoma, ou seja, também acabavam mais tarde, mesmo que possa ser um pouco cansativo, eu o faria sem problema algum para passar um tempo com alguns amigos.
Nesse momento eu me encontro com os gêmeos Miya em uma lanchonete, não muito longe da Nekoma. Quanto mais eu os conheço, mais eu me surpreendo. Os dois são extremamente competitivos.
Atsumo às vezes age como uma criança. Ele gosta de provocar os outro, mas também é bem sincero e não tem medo de dizer o que pensa, o que eu sinto que me dará trabalhado, já que o seu senso parece ser igual ao de uma criança. Osamu diz que ele não ouve os outros, não devolve o que pede emprestado e mente habitualmente, ainda assim mentiras bobas, de acordo com ele.
Realmente uma criança.
Osamu é o mais calmo, com atitudes mais relaxadas e descontraídas. Mas, já vi Atsumo realmente o estressando, ele abandona seus filtros e vomita altos palavrões. Ele realmente ama comer, e acaba se distraindo muito fácil com isso. Ele se mostrou ter senso de humor, principalmente em relação à Atsumo, mas eu acho que foram as difíceis circunstâncias que o fizeram desenvolver instintos de sobrevivência, as circunstâncias obviamente tendo nome e sobrenome: Atsumu Miya.
-Oe, você vai querer suas batatas, Tsumo?- Perguntou Osamu com um sorrisinho quase que inocente. Atsumo o olhou assustado puxando as batatas para si.
-FIQUE LONGE, SAMU!- Ele gritou. Ri alto, sentindo um pouco de pena do beicinho do acinzentado.
-Pode ficar com as minhas, Samu.- Ofereci para o gêmeo, o qual me olhou maravilhado. Ele pegou as batatas e voltou a comer.
-Isso está me dando fome.- Comentou Osamu com a boca cheia de batatas que antes eram minhas.
-Mas você está comendo!- O olhei com os olhos levemente arregalados.
Ele não estava falando sério, estava?
-Mas eu estou com mais fome!- Ele choramingou fazendo beicinho.
-Vocês dois parecem bois.- Resmunguei os vendo comer. Eles fizeram beicinhos idênticos. Por um momento pensei em como eles eram quando bebês, deveriam ser umas gracinhas.
-Você é má!- Resmungou Atsumo enquanto roubava uma batata frita de Osamu. O gêmeo percebeu e lhe deu um grande tapa da cabeça.
-EU NÃO COMI!- Gritou Atsumo com a batata na boca. Gargalhei tanto que minha barriga doía.