capítulo 6

992 114 24
                                    

"Me diz. Na sua mente, o que estamos fazendo naquela cama?"

 Na sua mente, o que estamos fazendo naquela cama?"

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Tornou-se uma rotina. Toda vez que eles estavam nos chuveiros, Richarlison escorregava um dedo nele, e até o final do mês, Son estava tão acustumado a ele, que o dedo de Richarlison não encontrava resistência. Na verdade... Ele começou a sentir como se um dedo não fosse suficiente. Ele meio que queria mais. E ele realmente queria gozar, mas ele se recusava a se masturbar com o dedo de Richarlison nele. Ele se recusava a dar essa satisfação a Richarlison.

Son odiava. Ele odiava e odiava que ultimamente ele tinha chegado a tal ponto que ele ficava meio duro quando chegavam aos chuveiros. Odiava que ele ficasse duro no momento em que o dedo de Richarlison tocava sua entrada. Odiava que ele começou a se contorcer no dedo de Richarlison.

Odiava por ele querer mais. Son ficava tão sexualmente frustrado ultimamente que ele queria socar alguém.

De preferência Richarlison.

Ele quebrou essa regra duas semanas depois.

Eles estavam nos chuveiros novamente. Son tinha sua testa pressionada contra a parede enquanto Richarlison arrastava seu dedo dentro e fora da sua entrada. Ele estava muito lento e Son não podia suportar. Ele empurrou para trás, gemendo quando o dedo de Richarlison se esfregou contra sua próstata. As pessoas estavam olhando para eles, mas Son não conseguia se importar. Eles estavam longe demais para se importar.

Ele choramingou quando Richarlison empurrou outro dedo escorregadio e começou a fuder ele, com seus dedos. Sentia-se tão bem. Tão bem. Son fechou os olhos e, envolvendo a mão ao redor do seu pênis, ele começou a se masturbar. Ele tentou pensar em sua namorada, mas a mão grande de Richarlison acariciando sua barriga e bunda tornou-se impossível. Ele tinha os dedos de um homem em sua bunda e ele estava adorando. Mas agora, ele não se importava quão errado e sujo-e-gay que era.

Son gemeu quando os dedos de Richarlison começaram a se mover mais rápido. Ele queria gozar. Ele estava queimando por dentro. Ele acariciou seu pênis, com pequenos gemidos deixando seus lábios enquanto Richarlison torturava sua próstata. Ele não era gay. Ele não era. Mas ele se sentia tão bem.

Richarlison empurrou o terceiro dedo, a a queimação fez Son gritar e gozar, tremendo todo seu corpo, com seus joelhos mal o segurando.

Quando o Son abriu os olhos, a realização do que tinha acontecido afetou-o bastante: Ele gozou com os dedos de Richarlison dentro dele. Outro homem o fez gozar. E todo mundo viu.

Atordoado, Son saltou para longe de Richarlison. Ele ensaboou-se por toda parte, tentando ignorar as vaias.

Ele se recusou a olhar para Richarlison.

[...]

Eles não falavam mais sobre isso.

Son ignorou o Richarlison, e Richarlison deixou-o ignorá-lo.

Dá próxima vez que estavam nos chuveiros, Son ficou tenso, esperando Richarlison empurrar os dedos de novo, mas ele não fez.

Ele disse a si mesmo que estava feliz, e ele estava.

Ser dedado em público foi além de mortificante.

Ele estava feliz.

O menino hétero•2SONOnde histórias criam vida. Descubra agora