Jay

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-- S/n, quanto tempo. - alguém chegou perto de mim, quando vi, era meu melhor amigo da escola.

-- Felix, que saudade. - o abracei feliz, matando tamanha saudade. - Por onde você andou que eu nunca mais te vi?

-- Ah, passei uma temporada na Austrália com meus pais, voltei recentemente, e te reencontrei.

-- Wow, que legal. - Jay falou, mas eu o conheço, não estava animado com isso.

-- Eh, me passa seu número, a gente pode almoçar juntos qualquer dia desses. - ele falou.

-- Claro. - peguei meu celular.

Depois que me despedi do Felix, minha intenção era continuar andando com meu namorado, mas ele estava parado, me encarando e de braços cruzados.

-- Que foi? - perguntei sorrindo.

-- O que foi? - arqueou a sobrancelha. - S/n, você para nosso passeio no meio da rua pra abraçar seu amigo da escola? Tá me deixando pra trás?

-- Jay, não seja dramático. - ri. - A gente não se via há muito tempo, tipo uns cinco ou seis anos, senti saudade dele.

-- Já tá me trocando também?

-- Que isso, deixa de ser ciumento. - ele continuou de braços cruzados, mas eu o abracei mesmo assim, ainda sorrindo. - Você sabe que eu só amo você e que é único na minha vida, não sabe?

-- Será?

-- Duvida de mim? - descruzei seus braços e o fiz me abraçar. Ele é muito mole. - Não confia em mim? Vai duvidar do amor da sua vida?

-- S/n, não seja dramática.

-- Pronto, estamos quites. - o beijei. - Eu não vou ser dramática, e você não seja ciumento.

-- Olha amor, eu confio em você, mas não nos outros caras, até esse seu amigo Felix. - quando ele se preocupa, ou tem razão, ou é a toa.

-- Não precisa se preocupar, eu sou toda sua e só sua. - olhei em seus olhos. - Tá bom?

-- Tá bom, vai. - finalmente abriu um sorriso e me abraçou por vontade própria. - Só porque eu te amo, se não eu não deixaria passar.

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