Jay

1.1K 36 6
                                    

PS: contém +18, se não gosta, não leia!!

°●°●°●°●°●°●°●°●°●°●°

Eu nunca conheci um vampiro antes, ele é o primeiro. Sim, sinto medo, mas também me apaixonei por ele. Se quer saber, não me importaria se ele quisesse morder meu pescoço e sugar meu sangue, eu estaria fazendo um favor a ele, matando sua sede e saciando seu desejo. Será que é isso o que ele planeja? Eu adoraria passar por isso só por ter sido por ele.

Como combinamos, fui o encontrar em sua casa quando anoiteceu. Na verdade, eu tive que o procurar, pois a casa era um pouco grande e bem escura. Ele me disse que mora sozinho, então tudo é bem silencioso também, me dá medo, senti arrepio. Tomei um baita susto ao sentir suas mãos tocando meus ombros com delicadeza, me virei rápido e assustada, ele apenas sorriu com isso, mostrando seus dentes afiados.

-- Que bom que veio, apesar de saber que não sairá daqui viva, não é? - falou, e eu sorri boba.

-- Então você vai mesmo me matar? - minhas pernas tremeram.

-- É o que os vampiros fazem, não é? Eles matam os humanos sugando todo seu sangue. - se aproximou de mim e afastou meus cabelos do meu pescoço, logo o admirou com desejo. - Mas a noite ainda é uma criança, não chegou sua hora ainda.

-- Nesse caso, o que vamos fazer? Dá pra fazer tanta coisa de noite.

-- Isso é verdade. - agora segurou minha cintura com firmeza, logo me olhou com olhos delicados. - Posso beijar você? Seus lábios são tão lindos, não aguento mais ficar longe deles.

-- Me beija, Jay, é tudo o que eu mais quero agora. - eu mesma o puxei pelo pescoço, e antes mesmo de sentir seus lábios nos meus, senti logo sua língua diretamente contra a minha.

Eu não sabia que vampiros beijavam tão bem, ou pelo menos ele. No meio daquela escuridão e silêncio, podia se ouvir cada gesto que fazíamos um com o outro, o impacto quando me prendeu contra a parede do corredor que liga a sala até a cozinha, os suspiros que soltamos durante esse ato, o jeito como ele me olhava me deixava de pernas bambas, só sentia desejo de o ter cada vez mais. Sua camisa branca estava com os botões de cima abertos, eu resolvi pegar um lado com cada mão e puxar, independente se iria rasgar ou não, ele nem se importou com isso, só se livrou da roupa e voltou a me beijar com muita vontade.

Passei minhas mãos pelo seu peitoral, o fiz se arrepiar, depois cheguei no cós de sua calça com a intenção de abrir o botão e o zíper, mas ele impediu. Parecia estar fazendo de tudo pra não beijar meu pescoço, se não, sairia do controle e acabaria me mordendo. Em compensação, ele preferiu rasgar minhas roupas de cima, tanto a blusa quanto o sutiã, daí decidiu se abaixar e abocanhar um dos meus seios, lambuzando toda a região com sua saliva enquanto passava sua língua. Arfei com sua atitude, e fui pega de surpresa quando de repente voltou a se erguer e me virou de costas com brutalidade, daí ele passou a beijar meus ombros, enquanto roçava seu membro na minha bunda ainda com as roupas de baixo.

-- Me permite? - sussurrou de repente. Eu sabia exatamente o que era.

-- Com certeza. - sorri em resposta, ele fez o mesmo.

Deu alguns selares em meu pescoço, enquanto removia minhas outras roupas, em seguida abriu sua calça e pegou seu membro, já dando de encontro com meu íntimo muito úmido. Levantou uma das minhas pernas e então me penetrou, foi delicado ao entrar, mas usou força e velocidade pra me estocar, isso me fez gemer alto com certeza, ele nem quis tampar minha boca, quis me ouvir gemer seu nome com fervor, com prazer, com tesão. Nunca pensei em fazer isso na minha vida, mas antes de morrer, perder a virgindade não parece uma má ideia. A cada instante que passava, ele conseguia ir mais rápido, isso me permitia alcançar delírios que eu nem sabia que era possível alcançar, e claro, ele também gemia no meu ouvido, de um jeito manhoso, me enchia mais ainda de prazer.

Na sua última estocada, empurrou tudo com força, conseguiu entrar em mim por completo, eu gemi mais alto ainda pelo impacto, foi quando ele gozou em mim. Tirou seu membro de mim, me virou de frente novamente pra ele, e passou sua glande no meu clitóris de uma maneira absurdamente gostosa, eu não tinha gozado ainda, ele estava se esforçando pra me fazer alcançar o limite. Segurei firme em seus ombros, dei gemidos curtos e cortados, e quando cheguei, revirei os olhos e gemi arrastado dessa vez. Sorri satisfeita, ele parecia satisfeito também, logo quis me beijar de novo, ainda com vontade e desejo, mas comparando com o beijo anterior, esse era mais tranquilo.

-- Isso foi incrível. - falei ofegante, recuperando meu fôlego.

-- Que bom que aproveitou, porque essa foi sua última diversão. - disse quase num sussurro, depois sorriu. - Chegou o momento.

-- Oh. - tremi de novo, agora sim senti medo. Apesar disso, respirei fundo. - Tudo bem, faça de mim o que você quiser, se sou sua presa, sua fonte de desejo, ou uma humana qualquer. Estou pronta pra encarar meu destino, por você.

Já em seu quarto, com roupas brancas (porque as minhas foram rasgadas por ele), ele estava de frente pra mim, olhando pela janela ao lado a noite se intensificando. Uma nuvem cobria a lua, acho que ele estava esperando a lua aparecer completamente pra fazer isso.

-- Eh, Jay - chamei sua atenção, que me olhou de relance. - Antes disso, eu quero dizer uma coisa. - dei um passo pra frente e segurei suas mãos, ele logo virou todo seu rosto pra me olhar. - Você... foi o único por quem me apaixonei, não me arrependo de ter feito o que fizemos há momentos atrás - sorri corada. - E mesmo morta, vou continuar amando você.

-- Isso é muito bom. - me puxou mais pra perto de si, segurou minha cintura com um braço, e sua outra mão segurava meu maxilar, logo ele juntou nossas testas e me mostrou um pequeno sorriso. - Você também foi a única por quem me apaixonei de verdade, e mesmo após minha morte, vou continuar amando você. - disse de forma suave.

Decidiu finalizar com um beijo calmo, e depois que separou, se aproximou do meu pescoço, logo me preparei. Senti seus lábios tocarem minha pele num selar delicado, depois ele fez questão de marcar com um beijo molhado, e enfim, pressionou suas presas em mim. Eu abracei seu pescoço com força e gemi de dor, ele apertou minha cintura enquanto ainda cravava seus dentes afiados em mim, e sem demorar muito, comecei a perder minhas forças, minha visão ficou embaçada, e meus pensamentos cessaram. Chegou o meu fim, mas pude aproveitar bem meus últimos momentos com ele.

°●°●°●°●°●°●°●°●°●°●°●°●°●°●°

"...Just Come Kiss Me And Bite Me..."

☆ENHYPEN Imagines☆Onde histórias criam vida. Descubra agora