WAYFARING STRANGER

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I'm  just  a  poor
wayfaring stranger
Traveling through
this world below.  "

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SEMPRE EXISTIRAM CONFABULAÇÕES SOBRE COMO O MUNDO IRIA ACABAR, mas nenhuma sobre como seria depois do fim

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SEMPRE EXISTIRAM CONFABULAÇÕES SOBRE COMO O MUNDO IRIA ACABAR, mas nenhuma sobre como seria depois do fim. Vinte anos após o surto do Cordyceps, o fungo que infectava humanos, o que restou da sociedade tentava desesperadamente sobreviver. Os poucos que restaram passaram a se organizar de forma caótica e violenta, erguendo a questão que ninguém ainda havia solucionado: o quanto da sua moralidade você abriria mão para sobreviver?

Rebecca Kline havia aprendido a sobreviver antes mesmo da infecção eclodir anos atrás, mas uma coisa com a qual ela nunca havia lidado era assistir a humanidade se corromper e a crueldade se tornar uma doença tão perigosa quanto o fungo. Anos de sobrevivência a fizeram avaliar que não encontraria saída e alívio com o governo militar, métodos paliativos não resolveriam a grande catástrofe que se instaurava. Por muitos anos ela teve esperança, mas com o passar do tempo se sentia mais como uma andarilha estranha do que com a mulher que um dia fora.

Sem ter um lugar para voltar e chamar de casa, Rebecca luta para sentir a identidade que perdeu enquanto o mundo entrava em colapso, vendo que a única coisa que colocaria um ponto final naquilo tudo seria a cura. Enquanto lida com as lembranças do marido e se recusa a desistir de trazer o filho de volta, ela se apega à única possibilidade que surgiu. Nos pontos de vigia da Zona de Quarentena em Boston, ela se torna uma parte dos olhos e dos ouvidos dos Vagalumes, observando os contrabandistas Joel e Tess. 

WAYFARING STRANGER   |  JOEL MILLEROnde histórias criam vida. Descubra agora